MESTRES DAS ARTES (Parte II )



E ai sabes quem criou essa Arte tão atual - contemporânea ?!!

O Mestre de usar objetos para dar forma a obras de Artes......o mestre VIK MUNIZ !!

E que objetos são esses ?!!

 R : O LIXO....a maioria dos seus trabalhos são com lixos.

O paulista Vicente José de Oliveira Muniz, mais conhecido como Vik Muniz, hoje vive e trabalha em Nova York.
Badalado no mundo inteiro, o publicitário dedica-se à manipulação de elementos interessantes ao paladar para a execução de suas obras,recurso misteriosamente bastante apreciado no cenário artístico atual.
Suas obras são feitas normalmente de coisas que nem imaginamos, como algodão, açúcar, chocolate e lixo reciclável.
A obra do lado direito criada por esse gênio das Artes
Vik Muniz cursa publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo. Muda-se para Nova York em 1983, onde reside e trabalha. Após um breve período ligado à escultura, passa a dedicar-se ao desenho e sobretudo à fotografia. Trabalha com séries de fotografias, na maioria das vezes reproduções de obras de arte reconhecidas, que recria com materiais diversos como papéis perfurados, algodão, recortes de revistas, chocolate líquido, açúcar ou poeira.
Muniz busca na fotografia a expressão para questões de representação da realidade, ligando-a ao desenho e à pintura, de forma não-convencional. Suas imagens suscitam no espectador a sensação de estranheza, e o questionamento da fotografia como reprodução fiel da realidade. Também inova ao estabelecer uma relação original entre o artista, a obra de arte e o espectador, que deve refletir, mas também se deixar levar pelos mecanismos da ilusão.
Vicente José de Oliveira Muniz cursou publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo. Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com frequência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de desenhos The Best of Life, na qual reproduz, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life.E assim seus trabalhos são premiados até hoje e que bom saber que é artista brasileiro é nosso.


DE QUEM É ESSE OBRA ? 

O grande Carybé !!!!

Carybé
Nascido em 7 de fevereiro de 1911, na pequena cidade de Lanús, subúrbio de Buenos Aires, o pintor viveu em Gênova e Roma (Itália) dos 6 meses aos 8 anos. Em 1919, veio morar no Brasil onde completou os estudos secundários no Rio de Janeiro e estudou na Escola Nacional de Belas Artes.
Em 1927, retornou para a Argentina, onde trabalhou em diversos jornais, até que o periódico "Prégon" o contratou para viajar por vários países fazendo e enviando desenhos e reportagens de onde passasse. Com isso, Carybé começou a ter contato com várias culturas e diferentes formas de expressão artística, que influenciaram o seu trabalho como pintor. Em uma dessas viagens conheceu Salvador, onde começou a ter contato com a cultura baiana.

Até meados dos anos 40, Carybé viveu entre vários países, mas sempre retornando ao Brasil. Neste período, trabalhou como ilustrador de obras literárias e traduziu o livro Macunaíma, de Mário de Andrade, para o espanhol, neste mesmo ano ele conquista o Primeiro Prêmio da Câmara Argentina del Libro por sua ilustração do livro Juvenília, de Miguel Cané, ícone da literatura argentina. Em 1943, fez sua primeira exposição individual e ilustrou o livro "Macumba, Relatos de la Tierra Verde", de Bernardo Kordan.
Em 1955 ele obtém o prêmio de melhor desenhista na III Bienal de São Paulo. Sua obra atinge o montante de cinco mil produções, dentre pinturas, desenhos, esculturas e delineamentos iniciais de alguns trabalhos. Suas ilustrações enriquecem publicações de famosos literatos, entre eles Jorge Amado e Gabriel García Márquez.
Em 1957, o artista naturalizou-se brasileiro. Entre seus grandes amigos no país, destacou-se o escritor Jorge Amado, que escreveu, em sua homenagem, "O Capeta Carybé". Na obra, o artista foi definido como "feito de enganos, confusões, histórias absurdas, aparentes contradições, e, ao mesmo tempo, é a própria simplicidade". Carybé fez desenhos em inúmeras obras de Amado, além de ilustrar trabalhos para livros de outros autores de grande expressão, como Mário de Andrade, Gabriel García Márquez e Pierre Verger.
O artista também escreveu livros como "Olha o Boi" e foi co-autor da obra "Bahia, Boa Terra Bahia", com Jorge Amado. Em 1981, após 30 anos de pesquisa, publicou a Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia. Realizou também roteiros gráficos, direção artística e figurinos para teatro e cinema.
Em virtude de seus trabalhos voltados para a cultura afro-brasileira, enfocando seus ritos e orixás, principalmente em princípios dos anos 70, ele conquistou um importante título de honra do Candomblé, o obá de Xangô. Parte de sua produção encontra-se hoje no Museu Afro-Brasileiro de Salvador, englobando 27 painéis simbolizando os orixás baianos, produzidos em madeira de cedro.
Por quase toda a sua vida, o pintor acreditou que o seu apelido Carybé provinha de um pássaro da fauna brasileira. Somente muitos anos depois, através do amigo Rubem Braga, descobriu que a sua alcunha significava "mingau ralo", o que lhe rendeu diversas brincadeiras.
Frequentador do terreiro de candomblé Ilê Axé Opô Afonjá, Carybé morreu aos 86 anos, no dia 1° de outubro de 1997, em Salvador, durante uma cerimônia no próprio terreiro. O artista deixou como legado mais de 5.000 trabalhos, entre pinturas, desenhos, esculturas e esboços.




Lygia Clark

Pintora, escultora.
Muda-se para o Rio de Janeiro, em 1947, e inicia aprendizado artístico com Burle Marx (1909-1994). Entre 1950 e 1952, vive em Paris, onde estuda com Fernand Léger (1881-1955), Arpad Szenes (1897-1985) e Isaac Dobrinsky (1891-1973). De volta para o Brasil, integra o Grupo Frente, liderado por Ivan Serpa (1923-1973). É uma das fundadoras do Grupo Neoconcreto e participa da sua primeira exposição, em 1959. Gradualmente, troca a pintura pela experiência com objetos tridimensionais. Realiza proposições participacionais como a série Bichos, de 1960, construções metálicas geométricas que se articulam por meio de dobradiças e requerem a co-participação do espectador. Nesse ano, leciona artes plásticas no Instituto Nacional de Educação dos Surdos. Dedica-se à exploração sensorial em trabalhos como A Casa É o Corpo, de 1968. Participa das exposições Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Reside em Paris entre 1970 e 1976, período em que leciona na Faculté d´Arts Plastiques St. Charles, na Sorbonne. Nesse período sua atividade se afasta da produção de objetos estéticos e volta-se sobretudo para experiências corporais em que materiais quaisquer estabelecem relação entre os participantes. Retorna para o Brasil em 1976 dedica-se ao estudo das possibilidades terapêuticas da arte sensorial e dos objetos relacionais. Sua prática fará que no final da vida a artista considere seu trabalho definitivamente alheio à arte e próximo à psicanálise. A partir dos anos 1980 sua obra ganha reconhecimento internacional com retrospectivas em várias capitais internacionais e em mostras antológicas da arte internacional do pós-guerra.
Em 1963, começa a realizar os Trepantes, formados por recortes espiralados em metal ou em borracha, como Obra-Mole (1964), que, pela maleabilidade, podem ser apoiados nos mais diferentes suportes ocasionais como troncos de madeira ou escada. Sua preocupação volta-se para uma participação ainda mais ativa do público. Caminhando (1964) é a obra que marca essa transição. O participante cria uma fita de Moebius [August Ferdinand Moebius (1790-1868), matemático alemão]: corta uma faixa de papel, torce uma das extremidades e une as duas pontas. Depois a recorta no comprimento de maneira contínua e, na medida em que o faz, ela se desdobra em entrelaçamentos cada vez mais estreitos e complexos. Experimenta um espaço sem avesso ou direito, frente ou verso, apenas pelo prazer de percorrê-lo e, dessa forma, ele mesmo realiza a obra de arte. Inicia então trabalhos voltados para o corpo, que visam ampliar a percepção, retomar memórias ou provocar diferentes emoções. Neles, o papel do artista é de propositor ou canalizador de experiências. 
A poética de Lygia Clark caminha no sentido da não representação e da superação do suporte. Propõe a desmistificação da arte e do artista e a desalienação do espectador, que finalmente compartilha a criação da obra.
Na medida em que amplia as possibilidades de percepção sensorial em seus trabalhos, integra o corpo à arte, de forma individual ou coletiva. Finalmente, dedica-se à prática terapêutica.


Oscar Niemeyer 

Arquiteto e urbanista.

Oscar Niemeyer foi um dos maiores arquitetos do Brasil, sua memorável linha de vida e obra que desenharam o Brasil e o Mundo. Confirma-se assim o porquê de ser seguido e louvado por muitos, mas que não desvenda a magia da resistência ao tempo e a incansável vontade de projetar.
Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares formou-se em arquitetura pela Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro, em 1934. Nesse ano, passa a frequentar o escritório do arquiteto e urbanista Lucio Costa (1902-1998). Em 1936, integra a comissão criada para definir os planos da sede do Ministério da Educação e Saúde (MES), no Rio de Janeiro, com a supervisão do arquiteto franco-suíço Le Corbusier (1887-1965), a quem assiste, como desenhista. Baseado no projeto do arquiteto, Niemeyer sugere alterações que são adotadas na construção do edifício. Entre 1940 e 1944, projeta, por encomenda do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek (1902-1976), o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que se configura como um marco de sua obra, pois rompe com os conceitos rigorosos do funcionalismo e utiliza uma linguagem de formas novas, de superfícies curvas, explorando as possibilidades plásticas do concreto armado. Em 1947, é convidado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a participar da comissão de arquitetos encarregada de definir os planos de sua futura sede em Nova York. Seu projeto, associado ao de Le Corbusier, é escolhido como base do plano definitivo. No Rio de Janeiro, em 1955, funda a revista Módulo e no ano seguinte começa, a convite do presidente da República, Juscelino Kubitschek, a colaborar na construção da nova capital do Brasil, Brasília, cujo plano urbanístico é confiado a Lucio Costa. Em 1958, é nomeado arquiteto-chefe de Brasília, para onde se transfere e permanece até 1960. Entre os projetos mais importantes de Niemeyer destacam-se o Parque do Ibirapuera, São Paulo, 1951 a sede do Partido Comunista Francês, Paris, 1965 a Escola de Arquitetura de Argel, Argélia, 1968 a sede da Editora Mondadori, Milão, Itália, 1968 e a sede do jornal L'Humanité, Saint-Denis, França, 1987.


Romero Britto

Pintor, escultor, serígrafo e artista plástico brasileiro, consagrado no mundo inteiro pela sua arte pop.
Romero Britto nasceu no Recife, Pernambuco, em 6 de outubro de 1963, aos 8 anos de idade começou a mostrar interesse e talento pelas artes. Com muita imaginação e criatividade, pintava em sucatas, papelão e jornal. Sua família o ajudava a desenvolver seu talento natural, dando-lhe livros de arte para estudar. "Eu ficava sentado e copiava Tolouse e outros mestres dos livros, por dias e dias."
Frequentou escolas públicas, recebeu bolsa de estudos para uma escola preparatória e aos 17 anos entrou para a Universidade Católica de Pernambuco, no curso de Direito. Viajou para a Europa para visitar lugares novos e ver a arte que só conhecia nos livros. Durante um ano pintou e exibiu seus trabalhos em vários países como Espanha, Inglaterra, Alemanha e outros. Quando retornou ao Brasil, seu desejo de ter contato com o mundo ficou ainda mais forte, queria continuar a viajar e mostrar sua arte. Com isso, desistiu do curso de Direito e decidiu ir visitar um amigo de infância, Leonardo Conte, que estava estudando inglês em Miami, nos Estados Unidos.
Romero Britto foi o quinto artista a ser contratado pela Absolut Vodka. Os anúncios publicitários apareceram nas mais importantes revistas da América. Foram 62 publicações nos Estados Unidos. Essas publicações foram distribuídas ao redor do mundo muito rápido e foram vistas por milhares de pessoas.
Seguindo a trajetória da Absolut, empresas de renome como a Grand Manier, Pepsi Cola, Disney, IBM e outras interessadas em cultura popular passaram a incorporar as pinturas de Romero Britto em seus projetos especiais.
Ao longo desses anos, Romero tem dedicado seu talento, sua arte e sua energia a muitas causas filantrópicas. Usando sua capacidade e influência, oferece oportunidades de arrecadação de fundos para importantes e respeitáveis organizações em vários países.


IRMÃOS CAMPANA 

*** sou mega fã como artista desses irmãos que ao meu ver são os melhores DESIGNERES atualmente.Afinal quem são eles ?!! 

Quando pouco se falava em sustentabilidade, Fernando e Humberto, então arquiteto e advogado respectivamente, a conjugaram com um espírito inovador e inconformista e se lançaram no mundo do design criando em 1989 o Estúdio Campana, cuja especialidade era mobiliário. Hoje são os designers brasileiros de maior destaque na atualidade. Seu trabalho não se restringe mais a móveis (a variedade inclui o desenho de sandálias para uma famosa marca) e, desde sua união, os Irmãos Campana mantêm-se como vanguarda do design no Brasil e no mundo.
O que começou como um trabalho de confecção de pequenos objetos de fibras naturais na década de 1980 evoluiu para um processo que envolve criação artística e desenho industrial. As obras dos Irmãos recorrem à reutilização de materiais como plástico bolha, cordas, bonecos de pelúcia, preenchidos de significados ligados à cultura brasileira (como cor e referências folclóricas). Daqui resulta um trabalho de re-significação de objetos utilitários. Cadeiras se tornam peças exclusivas e dignas de exposição artística.
De fato, sua primeira exposição, “Desconfortáveis”, aconteceu em 1989 em São Paulo e apresentou sofás e cadeiras feitos de chapas de ferro, gerando em um primeiro olhar a impressão de serem realmente desconfortáveis. Estava dado o passo para que o trabalho dos Irmãos Campana fosse reconhecido como intrigante e era apenas a primeira mostra de que nas obras do Estúdio a relação observador-objeto seria realmente não convencional. Apesar de inovadora, a exposição não fez o esperado sucesso, que só foi obtido nove anos mais tarde com uma exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa), que os alçou ao sucesso internacional.



Famoso artista húngaro Istvan Orosz criou em suas ilustrações intrigantes ilusões de ótica que escondem caveiras humanas em meio às cenas de seus desenhos. A presença dos horripilantes crânios fica bastante evidente em algumas construções, porém é um desafio encontrá-las em outras.
Assim que você encontra a perspectiva na qual se pode detectar a ossada, é praticamente impossível parar de vê-la. Confira, então, uma galeria com o melhor do trabalho de Istvan Orosz. As figuras foram retiradas do site Odditycentral e são impressionantes!



IMPRESSIONANTE O TRABALHO DESSE ARTISTA - USANDO A ARTE DA ILUSÃO ÓPTICA 

Na arte de W. Veríssimo existe um trajeto entre a pintura de quadros e a pintura corporal. O artista descobriu esta habilidade quando pintou três modelos vivos, representando esculturas gregas marmorizadas, em uma apresentação teatral na sua cidade, causando surpresa na plateia, pelo realismo.
Sua pintura ficou internacionalmente conhecida após apresentar-se em um programa da televisão brasileira, onde  o hiper-realismo empregado na pele dos modelos foi tão marcante que após esta aparição na mídia, Veríssimo recebeu inúmeros convites e se apresentou em todas as emissoras de tv abertas do Brasil.
Por ser um trabalho inovador no país, é requisitado por diversos segmentos como: TVs, agências de propagandas, shows, aniversários, desfiles, feiras, jornais, revistas, entre outros.
No carnaval a pintura corporal é uns grandes atrativos e por estes motivos vários personalidades e artistas solicitam a arte de Veríssimo para se destacar na mídia.
A pintura de W. Veríssimo é presença marcante no maior baile de carnaval do mundo que acontece todos os anos em Toronto no Canadá.
As tintas usadas pelo artista são de sua marca própria, que podem ser usadas tanto no corpo quanto no rosto, sendo  encontradas nas principais lojas do ramo ou pelo site do artista.
Todo artista imagina suas obras eternizadas, para que no futuro possa fazer parte da história e cultura de um País. Veríssimo já faz parte desta galeria de artistas, tanto que é considerado pela critica como um dos melhores do mundo!



arte digital/água no copo/////de ricardo lima


Ricardo Lima 
Designer Digital formado pela Anhembi Morumbi e pós-graduado em administração de empresas pela FGV-SP.
Empreendedor serial com mais de 15 anos de experiência na internet, cria e executa projetos web em plataformas open source e de ensino a distância pela sua empresa Bess Multimedia e desenvolve também projetos nas áreas de inovação, cultura e sustentabilidade pela empresa Beans!. Realiza com frequência palestras de inovação, marketing digital e novos modelos de trabalho (coworking).
Atuais projetos em destaque:
Ecotoy.art.br – Criação de Toy Art com Embalagens usadas, projeto que além de diversas oficinas e exposições no Brasil também levou para a Suiça no Montreux Art Gallery e em Montevideo – Uruguay.
OlhodaRua.net – Projeto que fomenta o Graffiti e a Arte Urbana ao qual já ganhou alguns editais como recentemente o de Ocupações Artísticas no SESI – SP em 2013.


E AI SOMOS RICOS NA ARTE DA CONTEMPORANEIDADE ARTISTAS MEGAS CRIATIVOS...; PRONTOS PARA MAIS UMA VIAGEM AGORA COM VOCÊS O ARTISTA DA MODA........


GUILHERME TAVARES 
Antes de se lançar no mundo "fashion", o carioca Guilherme Tavares investiu na gastronomia, onde trilhou uma vitoriosa carreira como chef e consultor gastronômico em restaurantes e hotéis de todo o Brasil. Especialista em saladas e pratos frios, decidiu ampliar sua arte, primeiro com esculturas em frutas e legumes, até chegar à criação de roupas e acessórios à base de produtos naturais. Além de roupas, ele também produz colares utilizando, por exemplo, a pimenta, o morango e o tomate-cereja.Guilherme Tavares, já  é famoso entre celebridades, está revolucionando o conceito de moda. 

 ** Mais informações desse artista das roupas com legumes no próprio site do artista.

link : http://www.guilhermetavares.com.br/

Escultura no Hall das Bandeiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Amilcar de Castro 

Amilcar foi o artista e, ao mesmo tempo, confundiu-se com sua matéria de trabalho, este outro incorporado como extensão do próprio corpo: iron man.
Suas obras revelam uma identidade cunhada pelo desenho e pelo fascínio das dimensionalidades. O desenho foi a preparação para o encontro com a tridimensionalidade, uma descoberta espacial e foi, concomitantemente, o encontro consigo mesmo.
A dobra de Amilcar de Castro não permitia a presença do erro, pois o que evocava, mesmo com a participação do erro, era obra inaugural, im-pre-vista. O gesto que resultava no im-pre-visto absorvia/absolvia, pelas mãos do justo e do não desperdício, o que poderia ser equívoco e o transformava em elemento constitutivo do processo criativo. O erro virava, dentro de sua poética escultórica, anagrama do ferro.
 A dobra duplicou e continua a duplicar o que é poético em Amilcar. Seu olhar antecedia o gesto, modificava poeticamente a matéria e possibilitava o imprevisto. O desenho que anunciava o corte e a torção expunha a tensão, o calor, a fissura a que a matéria seria submetida. Sua dobra era um contínuo ato de agregar leveza ao peso na essência da obra.
O poeta do espaço, fez da obra seu signo escrito no tempo e na matéria página da vida. Ele dobra o ferro, vira obra; ele desdobra a obra em palavras, vira poesia. Sua poesia dialoga com sua obra, expondo as veias abertas de sua intenção maior: esculpir como quem sonha, dobrar como quem brinca, cortar como quem separa e junta vazios, desenhar como quem faz poesia. Através de suas esculturas, fez uma inversão seminal que traz, ad infinitum, a permanência da obra na estrutura da matéria: o ferro. Matéria que permanece velada pela contradição, uma permanência que se inscreve na modificação edificada pelo tempo e pelo espaço. Alcançou uma continuidade anteriormente intransponível entre o risco – o desenho que marca no papel a obra – e a materialidade exigida pelo real, a obra em si mesma.
Amilcar de Castro foi autor de uma obra memorável. Seu risco, seu corte, sua dobra sustentável são a manifestação mais pura de um ser vivo e pensante, que pulsa na origem do que é mineral.




A Arte de Alexandre Orion  nosso mestre - O 

GRAFITEIRO 

Alexandre Orion é um artista brasileiro que elevou a arte de pintar murais a um outro patamar.No mundo internacional principalmente na Alemanha.
Ossário é o nome de uma de suas séries de trabalhos, em que Orion transforma túneis de São Paulo desenhando milhares de crânios. Como? Limpando a poeira negra que polui os túneis.As obras do artista acabam assim por ser inovadoras (o que não é fácil num mundo como o do graffiti) e nos obrigam a pensar – e a tentar achar uma solução – acerca de um dos problemas das cidades, a poluição.
Em Metabiótica, outra série impressionante, Orion junta graffiti e fotografia. Inquieto pela ideia de o graffiti não interagir com a vida das cidades, o artista passou longas horas esperando que as pessoas “conversassem” com seus trabalhos. Involuntariamente, os transeuntes acabam por completar a ideia dos desenhos, interagindo com eles e dando-lhes significado (todas as cenas fotografadas aconteceram mesmo, sem encenação).
Veja alguns de seus trabalhos. A seguir ;




SHOW DE BOLA....INTERAÇÃO PURA DO PÚBLICO COM A OBRA E VICE - VERSA.MAGNÍFICO TRABALHO DESSE GRAFITEIRO. 






E VAMOS CONTINUAR NOSSA VIAGEM COM  ESSES MESTRES DAS VERTENTES ARTÍSTICAS...... 



ALBANO AFONSO.

Paulistano, nascido em 1964, Albano Afonso é um dos mais dignos representantes da criação contemporânea brasileira no cenário internacional. Artista pluridisciplinar, ele brinca com a luz na sua relação dual com a sombra e nas suas sutilezas por vezes imprevisíveis. Ele a manuseia nas mídias básicas: fotografias, vídeos, impressão digital, re-iluminação, espelhos, etc... A luz de Albano Afonso mexe com imagens simples, paisagens, retratos e citações de mestres (Watteau, Manet, Poussin, Cézanne…). Ela se torna um elemento perturbador do olhar, criando efeitos de vertigem, de ilusões ou alterações na profundidade dos campos. Presa num quadro, a luz é encenada, tanto quanto o sujeito que ela ilumina. O artista contemporâneo trata a luz como o impressionista Turner* a tratava na sua época.Albano Afonso participou da importante exposição Fiat Lux em 2004 no Museu de Arte Contemporânea de Corrones, Espanha, onde suas obras ladearam as de Bruce Nauman, Christian Boltanski, Joseph Kosuth, Julio Le Parc, Félix Gonzáles-Torres e Regina Silveira. Seu trabalho é cada vez mais exposto: no Kawasaki City Museum (Japão); no 21c Museum Hotel, Louisville (Estados Unidos); durante a 15a Bienal de Cerveira (Portugal); ou no Museu de arte contemporânea de Valladolid (Espanha).

Tomás Ribas é artista, iluminador, vencedor do prêmio Shell de Teatro de 2006 e indicado para o Prêmio Eletrobras pela peça “O Perfeito Cozinheiro das Almas Desse Mundo” dirigida por Jefferson Miranda.Em janeiro de 2004, realiza sua primeira exposição coletiva no Parque Lage, Rio de Janeiro, com a obra “Parede. Mostrou na A Gentile Carioca em 2006 e na Galeria Anton Weller em Paris.É formado em cenografia e conhecido por seus projetos de iluminação para shows, exposições de arte e, principalmente, peças de teatro. Segundo ele, o teatro – uma caixa preta – é o lugar ideal para se experimentar os efeitos da luz e testemunhar o poder que ela tem de traduzir o mundo para nós. A obra de Tomás que vemos aqui é um desdobramento de suas investigações como iluminador profissional. Em todo seu trabalho autoral, além da luz como matéria-prima, há outro denominador comum: o observador – do quadro, da escultura, do desenho – é transformado em espectador – de um fenômeno, de um ato, de uma vida.


Luiz Pierre Zerbini (São Paulo SP 1959). Artista multimídia. Aos quatro anos de idade, começa a ter aulas de pintura com Van Acker (1931 - 2000). Posteriormente estuda fotografia com Carlos Moreira (1937) e aquarela com Dudi Maia Rosa (1946). Entre 1978 e 1980, frequenta o curso de artes plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo. No início da década de 1980 muda-se para o Rio de Janeiro, passa a trabalhar como cenógrafo do grupo de teatro Asdrúbal Trouxe o Trombone e faz performances em bares cariocas em parceria com a atriz Regina Casé (1954). Faz sua primeira exposição individual em 1982, na Casa do Brasil, em Madri, na Espanha. Ocupa parte do Salão Nacional de Artes Plásticas no Rio de Janeiro e recebe Referência Especial do Júri, em 1985. Participa da 19ªBienal Internacional de São Paulo, em 1987.  Integrante da chamada Geração 80, suas primeiras obras são pinturas, mas depois trabalha com escultura, vídeo, desenho e fotografia. Em 1995, recebe o grande prêmio da crítica na categoria artes visuais da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Nesse mesmo ano, cria, em parceria com o artista Barrão (1959), o editor de vídeo e cinema Sérgio Mekler (1963) e o produtor musical Chico Neves o grupo Chelpa Ferro (expressão arcaica que significa dinheiro), que trabalha com escultura, instalações tecnológicas e música eletrônica.


MILLÔR FERNANDES 
Começou a trabalhar ainda jovem na redação da revista O Cruzeiro, iniciando precocemente uma trajetória pela imprensa brasileira que deixaria sua marca nos principais veículos de comunicação do país. Em seus mais de 70 anos de carreira produziu de forma prolífica e diversificada, ganhando fama por suas colunas de humor em publicações como Veja, O Pasquim e Jornal do Brasil, entre várias outras. Em seus trabalhos costumava valer-se de expedientes como a ironia e a sátira para criticar o poder e as forças dominantes, sendo em consequência confrontado constantemente pela censura. Dono de um estilo considerado singular, era visto como figura desbravadora no panorama cultural brasileiro, como no teatro, onde se destacou tanto pela autoria quanto pela tradução de um grande número de peças.
Com a saúde fragilizada após sofrer um acidente vascular cerebral no começo de 2011, morreu em março de 2012, aos 88 anos de idade.
Em junho de 2012, foi apresentado à prefeitura do Rio de Janeiro um projeto para nomear o recanto entre as praias do Diabo e do Arpoador – local preferido do escritor, que costumava fazer ali suas caminhadas diárias – como Largo do Millôr. A proposta, de autoria do arquiteto Jaime Lerner, previa ainda a instalação de um banco panorâmico, ideia sugerida pelo próprio Millôr anos antes, que disse que se um dia fosse homenageado, poderia ser com um banquinho de onde fosse possível ver o pôr do sol. A cerimônia de batismo do largo foi realizada em 6 de julho do mesmo ano, e contou com a presença de familiares e amigos do escritor, como o cartunista Jaguar e as atrizes Fernanda Montenegro e Rosamaria Murtinho.Já o banco, agora incorporando um monumento com a silhueta de Millôr desenhada por Chico Caruso e batizado de "O Pensador de Ipanema", foi inaugurado em 27 de maio de 2013.
Um ano depois da morte de Millôr, seu filho Ivan dividiu o acervo deixado pelo pai em três partes, com os mais de 120 livros passando para a responsabilidade da agente literária Lucia Riff, a produção teatral ficando a cargo da Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus), e as ilustrações e arquivos pessoais reunidos na cobertura em Ipanema transferidos para o Instituto Moreira Salles (IMS). O que restou no estúdio – uma biblioteca com cententas de títulos – Ivan distribuiu entre os antigos amigos do pai. O acervo pictórico, com cerca de 7,000 desenhos, aquarelas e crayons, entre outros, foi transferido para a reserva técnica da coleção de iconografia do IMS em março de 2013. A cessão do material, em regime de comodato por 10 anos, não envolveu qualquer transação financeira, sendo a única exigência a de que o acervo completo não deixasse o Rio de Janeiro. Após organizar os arquivos, o instituto passou a planejar exposições e a publicação das obras. A primeira mostra ocorreu já no mês seguinte, quando 30 trabalhos gráficos inéditos de Millôr foram expostos na Fundação Mário Soares, em Lisboa.


Marepe 


Obra “A Bica” (1999), de Marepe


Marcos Reis Peixoto, ou simplesmente Marepe, nasceu em Santo Antônio de Jesus, uma cidadezinha no Recôncavo Baiano. Seus trabalhos presentes no Inhotim se relacionam com a identidade cultural nordestina e a simplicidade de seu local de origem, mas vão muito além. Mais que enfatizar as dramaticidades dos problemas sociais e talvez da seca, Marepe potencializa discussões acerca dos próprios estigmas criados para o nordeste. Marepe é recorrentemente associado ao artista francês Marcel Duchamp, ligado ao Dadaísmo, movimento da vanguarda modernista surgido no início do século 20.
 Guarda-Chuvas foram utilizados por Marepe para sua instalação na 27ª Bienal Internacional de São Paulo

A arte conceitual, quando decomposta e desdobrada em filosofia, informação, linguística, matemática, autobiografia, crítica social, deixou um legado na História da Arte, do qual o artista lança mão para criar um trabalho que traduza suas ideias, vivências e memórias.
Seus trabalhos não são apropriações de objetos que adquirem novos simbolismos, mas são confecções de objetos semelhantes aos do cotidiano de muitas pessoas, que, como obras de arte, adquirem novos simbolismos. Marepe chama essas recriações simbólicas denécessaire, e não ready-mades, como os de Duchamp.
(Texto de Beatriz Alvarenga, Daniela Rodrigues, Marília Balzani e Pedro Vinícius, mediadores de Arte e Educação do Inhotim)

Mais informações acesse o site ; http://www.inhotim.org.br/


Caruaru (Pernambuco), Brasil. Imagem de Mestre Vitalino na entrada do Alto do Moura. Caruaru (Pernambuco), Brasil. 


Vitalino Pereira dos Santos, conhecido como Mestre Vitalino (Caruaru, 10 de julho de 1909  — Caruaru, 20 de janeiro de 1963), foi um artesão.
Filho de lavradores, Mestre Vitalino foi um artesão por retratar em seus bonecos de barro a cultura e o folclore do povo nordestino, especialmente do interior de Pernambuco e da tradução do modo de vida dos sertanejos. Esta retratação ficou conhecida entre especialistas como arte figurativa.
O artista passou a desenvolver a modelagem no barro a partir dos oito anos de idade, os bonecos que criava eram seus brinquedos. As obras de Vitalino ganharam reconhecimento na região Sudeste a partir de 1947, quando o artista plástico Augusto Rodrigues o convidou para a Exposição de Cerâmica Popular Pernambucana, realizada no Rio de Janeiro. Em janeiro de 1949, a fama foi ampliada com exposição no Masp. Em 1955, integrou em Neuchâtel, Suíça, a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras.
O reconhecimento do artista foi ampliado após a sua morte. A biografia do artista inspirou o samba-enredo da Império da Tijuca nos carnavais de 1977 e 2012. A Festa de São João de Caruaru o adotou como a personalidade homenageada de 2009.
Suas obras mais famosas são Violeiro, O enterro na rede, Cavalo-marinho, Casal no boi, Noivos a cavalo, Caçador de onça e Família lavrando a terra.
A produção do artista passou a ser iconográfica e inspirou a formação de novas gerações de artistas, especialmente no Alto do Moura, bairro de Caruaru, onde viveu. A casa onde viveu parte de sua vida atualmente é a instalação da Casa Museu Mestre Vitalino. O entorno é ocupado por oficinas de artesãos.
Parte de sua obra pode ser contemplada no Museu do Louvre, em Paris, na França. No Brasil, a maior parte está nos museus Casa do Pontal e Chácara do Céu, Rio de Janeiro; no Acervo Museológico da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife; e no Alto do Moura.
** Algumas obras desse artesão que tem sua marca :





**** OUTRO MESTRE DAS ARTES E NÃO PODERIA ESTAR DE FORA DESSE ACERVO DE GRANDES NOMES DE ARTISTAS É A PREMIADA E CONHECIDA INTERNACIONALMENTE A DESIGN - 

 Geórgia Kyriakakis



Veja na Paralela 2010: Geórgia Kyriakakis – “Deixa Estar”

Geórgia Kyriakakis é formada em Artes Plásticas pela FAAP, Mestre e Doutora em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. 
Desde 1986, expõe seu trabalho em mostras coletivas e individuais, dentro e fora do país, tendo recebido diversos prêmios desde então, tais como, Prêmio Funarte de Arte Contemporãnea(2012); Bolsa Vitae de Artes (2002); O Artista Pesquisador, Museu de Arte Contemporânea, Niterói (2001); Brazilian Project, European Ceramic Work Centre, Holanda (1995); Salão Nacional, (1991), entre outras distinções. Possui obras em importantes coleções privadas e no acervo de museus e instituições públicas, tais como: Museu Brasileiro de Arte, Museu de Arte de Ribeirão Preto, Museu de Arte de Brasília, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Paço Municipal de Santo André, Museu Nacional/DF, entre outros. A artista desenvolve também atividade didática desde 1990, ministrando palestras, cursos e workshops, dentro e fora do país. Dedicou-se à projetos de arte-educação para crianças, como oProjeto Enturmando, da Secretaria do Menor e a Oficina das Artes, do A Hebraica. Desde 1997, leciona nos cursos de Artes Visuais, Design e Arquitetura da Faculdade de Artes Plásticas da FAAP e, desde 2003, no Centro Universitário Belas Artes, onde atua também na pós-graduação. 
Geórgia é representada, pela Galeria Clima, em Brasilia e pela Galeria Raquel Arnaud, em São Paulo, onde também vive e trabalha.

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