História da Arte - parte III ( IMPRESSIONISMO X EXPRESSIONISMO )



O termo “impressionisme” é pela primeira vez impresso no periódico "le Charivari" de 25 de Abril de 1874 pelo critico de arte Louis Leroy, tendo como pretexto uma paisagem de Claude Monet.
Surgirá publicamente com uma primeira exposição colectiva feita no estúdio do fotógrafo Nadar em 1874, nesta mostra expõem os artistas que, mais tarde, a crítica viria a qualificar de impressionistas : Edgar Degas, Claude Monet, Auguste Renoir, Camille Pissarro, Paul Cézanne, Sysley, Boudin e Berthe Morisot.
Foi um rótulo colocado ao trabalho de um grupo de artistas que, de acordo com os críticos da época, acreditavam na impressão do momento como algo tão importante que se bastava por si mesa, dispensando as técnicas tradicionais acadêmicas. 
Esses artistas realizaram inúmeras exposições em Paris entre 1874 e 1886, porém, sua aceitação pelo público foi lenta e sofrida, pela incompreensão ao trabalho realizado. 
Ridicularizados inicialmente pela crítica por não seguirem a tradição pictórica que vinha sendo solidificada desde o renascimento, acabaram por, paulatinamente, obter o respeito e aceitação de suas “novas técnicas“ por parte do público. E, como acontece em muitas ocasiões, a crítica foi a reboque dos acontecimentos.

A frescura da impressão que um objeto causava ao artista deveria ser captada pelas pinceladas. Os objetos retratados seriam aqueles percebidos pela visão como paisagens, retratos, cenas do cotidiano. 


Duas influências foram fundamentais para o movimento: as estampas japonesas que popularizam-se na Europa no final do Século 19, com seu desrespeito à perspectiva e às normas de composição da academia ocidental - suas formas repletas de vida encantavam os impressionistas - e a invenção da fotografia.


Claude Monet (1840 - 1926) é considerado o fundador do Impressionismo. São famosas suas pesquisas em cima dos ideais impressionistas, como a representação de um objeto em diferentes horas do dia e sob diferentes luzes.
Pierre Auguste Renoir e Edgar Degas são outros dois importantes nomes do movimento.
Merece citação especial o nome de Éduard Manet (1823 - 1883), que, apesar de nunca ter exposto com os impressionistas, realizava algumas de suas pinturas obedecendo a esse estilo.
Sua carreira passou por diversas fases e costuma ser considerado tanto um pintor impressionista como realista.
Antes de os impressionistas começarem a expor, Degas já havia quebrado as regras de pintura acadêmica, obtendo aceitação da crítica um pouco antes de seus companheiros.
Sua obra “O Balcão“, com damas de cabeças quase que planas, valorizando as imagens como realmente percebidas pelo olhar e não como deveriam ser tecnicamente, chocou inicialmente a opinião pública, quando exposta, em 1869.



Degas e Cézanne nunca foram Impressionistas no sentido estrito do termo, e Manet, apesar de ligado a eles nunca participou nas suas exposições.

Impressionar(dic.): imprimir, sensibilizar, afetar, emocionar marcar, comover, tocar, perturbar.



Além disso, o Impressionismo foi ponto de partida para inúmeros artistas desenvolverem seu estilo próprio. Exemplos podem ser dados por Toulouse-Lautrec, Van Gogh e Paul Cézanne.

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### Algumas obras impressionistas : 





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expressionismo foi um movimento artístico e cultural de vanguarda surgido na Alemanha no início do século XX, transversal aos campos artísticos da arquiteturaartes plásticasliteraturamúsicacinema,teatrodança e fotografia. Manifestou-se inicialmente através da pintura, coincidindo com o aparecimento do fauvismo francês, o que tornaria ambos os movimentos artísticos os primeiros representantes das chamadas "vanguardas históricas". Mais do que meramente um estilo com características em comum, o Expressionismo é sinônimo de um amplo movimento heterogêneo, de uma atitude e de uma nova forma de entender a arte, que aglutinou diversos artistas de várias tendências, formações e níveis intelectuais. O movimento surge como uma reação ao positivismo associado aos movimentos impressionista e naturalista, propondo uma arte pessoal e intuitiva, onde predominasse a visão interior do artista – a "expressão" – em oposição à mera observação da realidade – a "impressão".

Através de uma paleta cromática vincada e agressiva e do recurso às temáticas da solidão e da miséria, o expressionismo é um reflexo da angústia e ansiedade que dominavam os círculos artísticos e intelectuais da Alemanha durante os anos anteriores à Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e que se prolongaria até ao fim do período entre-guerras (1918-1939).O termo "expressionismo" foi utilizado pela primeira vez pelo pintor francês Julien-Auguste Hervé, que usou a palavra "expressionisme" para designar uma série de quadros apresentados no Salão dos Independentes de Paris em 1901, assumindo a sua diferença em relação ao impressionismo. O termo alemão "expressionismus" foi adaptado diretamente do francês, tendo sido referido pela primeira vez no catálogo da XXII Exposição da Secessão de Berlim em 1911, que reunia obras de artistas alemães e franceses.


O expressionismo integra aquilo que se convencionou designar por "vanguardas históricas"; o imenso grupo de movimentos artísticos surgidos desde o início do século XX anterior à I Guerra Mundial até o fim da II Guerra Mundial em 1945. Esta designação inclui ainda, entre outros, fauvismo, o cubismo, o futurismo, o construtivismo, o neoplasticismo, o dadaísmo e o surrealismo. A vanguarda está intimamente ligada ao conceito de modernidade, caracterizado pelo fim do determinismo e da supremacia da religião, substituídos pela razão e pela ciência, pelo objetivismo e pelo individualismo, e pela a confiança na tecnologia, no progresso e nas próprias capacidades do ser humano. O artista pretende de esta forma colocar-se a si próprio na linha da frente do progresso social e dar voz às ideias progressistas através da sua obra. 

** Quadro para entender melhor o assunto :
O expressionismo surge a partir de uma reação ao impressionismo. Ao contrário dos impressionistas, que procuravam no espaço da tela transmitir uma "impressão" do mundo à sua volta, os expressionistas procuravam representar o seu próprio mundo interior, uma "expressão" dos seus próprios sentimentos. A linha e a cor são usadas de forma emotiva e carregadas de simbolismo. Esta ruptura com a geração precedente fez com que o expressionismo se tornasse sinônimo de arte moderna durante os primeiros anos do século XX. O expressionismo implicou um novo conceito da arte, entendida como uma forma de captar a existência, de transluzir em imagens o substrato que subface sob a realidade aparente, de refletir o imutável e eterno do ser humano e a natureza. Assim, o expressionismo foi o ponto de partida de um processo de transmutação da realidade que cristalizou no expressionismo abstrato e o informalismo



TÉCNICA DE PONTILHISMO : 
Foi um estilo pictórico surgido em França. A técnica consiste em aplicar sobre a tela, em vez de traços ou pinceladas, pequenos pontos de cores puras que, combinados, formam uma imagem. À semelhança dos pós-impressionistas, os pontilhistas recorreram à natureza como motivo, mas com um rigor mais científico baseado nas ideias do crítico e estudioso da luz Charles Blanc.
Os dois principais artistas dessa modalidade foram os franceses George Seurat (1859–1891) e Paul Signac (1863–1935), que aprofundaram as pesquisas impressionistas quanto à percepção óptica, isto é, o modo como os objetos são vistos.
Seurat, em especial, reduziu as pinceladas a um sistema de pontos uniformes que, no conjunto,  permitem perceber uma cena. Essa técnica ganhou o nome de pontilhismo: as figuras são representadas com fragmentos ou pontos, cabendo ao observador percebê-las como um todo plenamente organizado.

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RESUMÃO 

Impressionismo
O impressionismo foi um movimento de pintura que nasceu no século XIX, na França. Os pintores impressionistas romperam com o realismo, esses pintores não se preocupavam com a estética que era empregada na academia. Os impressionistas, na maioria das vezes, pintavam as telas ao ar livre e por isso suas pinceladas eram dadas de uma forma que a iluminação fosse representada de uma maneira perfeita. 



Algumas características do Impressionismo sãoser contra a cultura tradicional; as figuras não continham contorno nítido; as cores não eram misturadas, ou seja, os pigmentos não eram obtidos com a mistura das cores; eles preferiam representar a natureza morta.

Expressionismo
O expressionismo nasce no fim do século XIX e início do XX em oposição ao impressionismo. O pintor expressionista buscava representar a subjetividade, como as paixões e o irracional. Esse movimento se desenvolveu na Alemanha, os pintores expressionistas aproveitaram o pós-guerra (no caso a Primeira Guerra Mundial) e usavam a pintura como uma forma de denúncia social. 

As características de uma pintura expressionista são: as cores fortes, normalmente de uma mesma paleta; a distorção; a dramaticidade, o trágico e o sombrio. 



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ARTE DO TEATRO

( Slides : Pessoais)

  Provavelmente, em algum momento já nos perguntamos quando o ser humano começou a representar, por que o fez e como teriam sido as primeiras representações. Segundo os estudiosos, os seres humanos tinham necessidades de representar para expressar suas alegrias, tristezas e dúvidas,comunicando-se com os outros e com os deuses, em rituais e celebrações.
  Nessas ocasiões (como ocorre ainda hoje em algumas tribos indígenas), era comum as pessoas representarem os animais e seus movimentos, imitarem os fenômenos da Natureza, como  os sons do trovão, narrarem as dificuldades sofridas em uma viagem, lembrarem seus antepassados para ensinar aos jovens.
As palavras e os gestos das representações eram aprendidos e memorizados. E assim podiam preservá-los, uma vez que desconheciam a escrita.




O teatro só ganhou força no país depois de 1808, ano em que a família real mudou-se para o Rio de Janeiro. Entretanto, a manifestação teatral só se consolidou no Brasil depois da Independência, em 1822.Os temas mais representados nas peças 
teatrais gregas eram: tragédias relacionadas 
a fatos cotidianos, problemas emocionais e 
psicológicos, lendas e mitos, homenagem 
aos deuses gregos, fatos heroicos e críticas humorísticas aos 
políticos. Os atores, além das máscaras, utilizam muito os recursos 
da mímica. Muitas vezes a peça era acompanhada por músicas 
reproduzidas por um coral.


Como surgiram os atores

Foi na Grécia, por volta dos séculos VII a.C., durante a celebração dos festivais dedicados ao deus Dionísio, que o teatro deixou de ser uma cerimônia religiosa e passou a representar peças teatrais. Dionísio era  o deus da fertilidade, do vinho e da alegria e, em suas homenagens, organizavam-se cantos, corais e danças sobre um tablado baixo, uma arena chamada theatron, que em grego significa “local onde se vai para ver”.
O nome do hino cantado pelo participantes do coro era ditirambo, e supôe-se que esse cântico narrava a história do deus Dionísio, que veio ao mundo para ensinar aos seres humanos o cultivo da uva e de outros frutos.
Foi mais tarde, por volta do século VI a.C., que surgiram os protagonista (são atores que interpretam os personagens mais importantes). Eram dois ou três participantes que se destacavam do conjunto do coro, falavam e dialogavam entre si, narrando e interpretando os episódios da história. Dessa forma, surgiu a figura do ator(é a pessoa que representa os personagens de uma peça de teatro, de um filme, de uma novela ou de uma série de televisão).
O primeiro ator e também autor do qual se tem notícia é Téspis que segundo as pesquisas, percorria as cidades em uma carroça e recebeu prêmios por sua interpretação.
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São quatro os principais gêneros dramáticos conhecidos:

A tragédia, nascida na Grécia, segue três características: 
** Antiga, média e nova. É a representação viva das paixões e dos interesses humanos, tendo por fim a moralização de um povo ou de uma sociedade.
A comédia representa os ridículos da humanidade ou os maus costumes de uma sociedade e também segue três vertentes: a política, a alegórica e a moral.
A tragicomédia é a transição da comédia para o drama. Representa personagens ilustres ou heróis, praticando atos irrisórios.
O drama (melodrama) é representado acompanhado por música. No palco, episódios complicados da vida humana como a dor e a tristeza combinados com o prazer e a alegria.

Os autores(é a pessoa que escreve uma peça  de teatro, o roteiro de um filme, ou o enredo de uma novela ou de um livro)recebiam honrarias e prêmios pelos textos e se tornavam famosos entre seus compatriotas. Também eram muito criticados caso não agradassem ao público. Os mais conhecidos autores de tragédias são Ésquiles, Sófocles e Eurípedes: os mais conhecidos por suas comédias são Aristófanes e Menandro, e Pátrinas foi um grande escritor de sátiras.
Essas peças escritas há 2500 anos são representadas até hoje. Elas tratam dos sentimentos mais profundos dos seres humanos, que não mudaram desde a Grécia antiga, como, por exemplo, o amor, o ódio, o ciúme e a inveja.

O texto teatral

Em uma peça de teatro, as falas dos personagens aparecem escritas em forma de diálogos que chamamos de texto. Ele contém também algumas indicações cênicas sobre como os personagens têm de falar, os movimentos e gestos dos atores, como devem estar vestidos ou maquiados.
Quando em uma parte ou na totalidade de um texto teatral há um único ator representando um ou mais personagens, dizemos que se trata de um monólogo.
Alguns textos de teatro só trazem uma indicação sobre o enredo ou uma breve sinopse(é o resumo que mostra somente os momentos principais do enredo). Outros textos são como um resumo no qual só se assinala a ordem das cenas e das entradas dos personagens. Nestes casos, para desenvolver o enredo, utiliza-se a improvisação.

#### TEATRO E O MUNDO.......
Período de intensa atividade católica. Durante as missas eram representadas passagens da bíblia, porém as autoridades católicas, com medo da perda do caráter sagrado da missa, proibiram as exibições e as peças foram para as praças públicas.
Também na Idade Média surgem as comédias bufas com temas políticos e sociais e a farsa com uso de estereótipos que ironizavam acontecimentos do dia a dia. Aparecem os Saltimbancos, companhias de teatro que iam de cidade em cidade apresentando seus espetáculos.
Renascimento
Na Itália, no final da Idade Média e início do Renascimento, surge a Commedia Dell'Arte, que se baseava em espetáculos teatrais populares, apresentados nas ruas, com textos improvisados e personagens de destaques como Arlequim, Pierrot, Colombina, Polichinelo, Pantaleão, Briguela. 
Na Ingleterra, a rainha Elizabeth I deu proteção ao teatro da época pois apreciava muito os espetáculos populares. Contava com a ajuda de alguns dramaturgos ingleses para contar a história de seus heróis reforçando o sentimento do nacionalismo. O principal deles era Sheakespeare que também idealizou e construíu o mais famoso teatro inglês: o Globe.Também vale destacar o francês Moliére, patrono dos atores franceses. Moliére foi um comediógrafo, ou seja, se dedicou a escrever comédias e, em suas histórias, explorava as fraquezas e ridículos do ser humano.
Romantismo
Nos séculos XVIII e XIX a Europa teve várias revoluções. Nesse período, a burguesia tem uma ascensão e o teatro sofre influências, o drama substitui a tragédia e a comédia se desenvolve, o foco do teatro se torna muito mais individual e não é mais social. No romantismo, o teatro volta-se para o ser humano, as peças falam sobre emoção, e surge o melodrama. Liberdade, fraternidade e igualdade são os lemas desse período. 
Realismo e Naturalismo no teatro
Até o século XVIII o teatro era frequentado pelo povo e essa realidade foi se modificando, a burguesia começou a ser maioria nas plateias e o teatro passou a mostrar as realidades burguesas com temas como a vida social, o casamento, o dinheiro entre outros. As representações também começaram a ser mais naturais, mostrando pessoas comuns, mais próximas da vida real.
Século XX
A partir do realismo e naturalismo o teatro evolui e se torna um instrumento de discussão e crítica da sociedade, mesmo com a falta de preocupação da reprodução da realidade nos cenários e figurinos, os temas tratados ilustram a realidade social. O teatro nessa época trabalha questões políticas e questões que refletem criticamente aspectos da sociedade vigente.
O Teatro hoje
Dá para perceber que, com tantas influências, o teatro de hoje é uma arte muito rica. Existe a ópera, o teatro de bonecos, os musicais, o teatro feito em espaços alternativos, entre outros. Quando apareceu o cinema, há mais de cem anos, muita gente previu o fim do teatro. Falavam que o cinema iria substituí-lo, porque podia criar histórias com muito mais semelhança com a realidade. Ainda bem que isso não aconteceu!

*** REGISTROS DOS FILHOTES ( ALUNOS ).........





A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.

(Charles Chaplin)








História da Arte ** Parte II ( Barroco, Rococó e Neoclassicismo )


 História da Arte ( Barroco, Rococó e Neoclassicismo )




O Barroco foi uma era que refletiu um certo declínio da Igreja Católica diante da Reforma Religiosa empreendida no século XVI. Na arte se traduz o confronto entre a esfera espiritual medieval e a racionalidade do Renascimento; entre teocentrismo e antropocentrismo, velhos e novos valores.


Esta revolução no estilo, na filosofia e na arte teve espaço no Ocidente, do século XVI ao século XVIII, influenciado pelas tentativas de renovação e pelo fanatismo religioso da Contra-Reforma. Neste contexto, pontilhado pela morte de Camões, a decadência política de Portugal, o suposto sumiço de D. Sebastião, a ascensão de Madri ao centro do cenário político e cultural, com escritores como Gôngora, Quevedo, Cervantes, Lope de Vega e Calderón de la Barca, entre outros, surge o Barroco.
Esta expressão, do português homônimo, tem o sentido de ‘pérola imperfeita’, ou ‘joia’ falsa. Ela logo contagiou os idiomas francês e italiano. O movimento barroco amadureceu primeiro nas Artes Plásticas, posteriormente na literatura, no teatro e na música. Seu centro cultural é a Itália, no século XVII, irradiando-se então para a Holanda, a Bélgica, a França e a Espanha. Na América Latina ele foi introduzido neste mesmo período, pelas mãos de viajantes europeus.
No Brasil o barroco surge em 1601, quando se implantam novas medidas no âmbito da colonização e a economia é regida pela produção dos engenhos de cana-de-açúcar, na Bahia. Salvador é a capital brasileira. Neste contexto aparecem grandes nomes, como Gregório de Matos e Antônio Francisco de Lisboa, o Aleijadinho. A obra que deflagra este movimento literário em terras brasileiras é Prosopopeia, de Bento Teixeira. Esta corrente encontra seu fim com a futura ascensão do Arcadismo, em 1768.
Na Europa o barroco foi contemporâneo do horror provocado pela Inquisição. Esta instituição restringe a mentalidade, o desenvolvimento cultural e domina o cenário artístico com sua característica severidade.
Os artistas eram financiados por reis, burgueses e pelo clero. As obras de pintores e escultores barrocos são tipicamente requintadas, pretensiosas, meticulosas e traduzem sentimentos, emoções e o fervor religioso da época. Sua fase final é conhecida como ‘rococó’ e distingue-se em parte do barroco, embora contenha seus atributos fundamentais. Sua produção apresenta curvas e pormenores como conchas, flores, ramos, entre outros. A temática está muito ligada à mitologia greco-romana, além de retratar os costumes da corte, dos nobres.
( Slides - arquivo pessoal)
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O barroco brasileiro é associado claramente à religião católica. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco encontram-se os mais belos trabalhos de relevo em madeira - as talhas - e esculturas em pedra sabão. Já nas regiões mais pobres, onde não havia o comércio de açúcar e ouro, a arquitetura das igrejas apresentava aparência mais modesta, assim como as residências, chafarizes, câmaras municipais etc.
No Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, terras do Paraguai e Argentina, chamadas de região missioneira, a arquitetura era diferenciada da arquitetura do Nordeste e das regiões das minas de ouro, pois os jesuítas misturaram elementos da arquitetura românica e barroca da Europa, pois os construtores eram de origem europeia.
No Nordeste, somente no século XVIII houve total domínio do requinte do barroco. De Salvador saia grande quantidade de riqueza do país para Portugal e também vinham os artistas portugueses e produtos.
Riquíssima é a Igreja de São Francisco de Assis, com seu interior revestido de talha dourada levando para si o título de a Igreja mais linda do Brasil. 
Os mestres maiores da arte sacra foram Aleijadinho e Mestre Ataíde, onde suas obras, consideradas as mais belas do país despontaram com maior encanto a partir de 1766.
O período barroco brasileiro tem, então, em seus santos e suas igrejas  a mais significativa manifestação de fé e de arte: não só uma fé intimista com que cada pessoa se relacionava com seu santo, mas também, como uma expressão ímpar de ver,sentir e vivenciar a arte.

Antônio Francisco Lisboa - 1738/ 1814 - 


 Era o nome completo do Aleijadinho, nascido em Vila Rica, em 1738, filho bastardo do português Manuel Francisco Lisboa e de uma escrava, Isabel. Tendo nascido escravo, foi libertado pelo pai no dia de seu batizado.
Entalhador, escultor e arquiteto, trabalhava madeira e pedra-sabão, de que foi o primeiro a fazer uso na escultura. Considera-se que tenha aprendido o ofício com o próprio pai e outros mestres, José Coelho Noronha e João Gomes Batista. Mas é provável que sua genialidade criativa tenha prevalecido sobre as lições aprendidas.
Quase tudo o que se sabe sobre a vida de Aleijadinho vem de uma memória escrita em 1790, pelo segundo vereador de Mariana, o capitão Joaquim José da Silva, e da biografia escrita por Rodrigo José Ferreira Bretãs, publicada em 1858. Ultimamente, sua vida e obra têm despertado o interesse de estudiosos dentro e fora do país, embora permaneçam ainda muitos pontos controvertidos.
Uma grave doença o acometeu aos 39 anos de idade. A enfermidade deformou seu rosto e atacou seus dedos dos pés e das mãos, donde lhe veio o apelido. Apesar da doença, continuou a trabalhar incansavelmente, sendo auxiliado por três escravos: Januário, Agostinho e Maurício. Era este último que amarrava as ferramentas nas mãos deformadas do mestre.

** Seus trabalhos ## alguns ; 

Nossa Senhora das Dores / Aleijadinho

Igreja São Francisco de Assis / Ouro Preto

Mosteiro de São Bento / Rio de Janeiro

Anjo da Paixão / Aleijadinho - Santuário de Matosinhos

O primeiro trabalho artístico importante do Aleijadinho data de 1766, quando recebeu a incumbência de projetar a Igreja de São Francisco, de Ouro Preto, para a qual realizou posteriormente várias outras obras. Quatro anos depois, desenvolveu trabalhos para a Igreja do Carmo, de Sabará. Em seguida trabalhou para a Igreja de São Francisco, de São João del Rei. Enfim, ele recebia muitas encomendas, e às vezes, prestava seus serviços em obras de duas ou mais cidades simultaneamente.  
No final do século XVIII, ele se encontra em Congonhas, onde permaneceu de 1795 a 1805, trabalhando para o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, para o qual esculpiu os Profetas em pedra-sabão e as estátuas de madeira dos Passos da Paixão. Seu último trabalho, de 1810, foi o novo risco da fachada da Matriz de Santo Antônio, em Tiradentes.
Ficou cego pouco depois, e viveu os últimos anos sob os cuidados de Joana Lopes, sua nora. Faleceu em 1814, aos 76 anos de idade, tendo sido sepultado no interior da Matriz de Antônio Dias, em Ouro Preto.

COM VERGONHA DA APARÊNCIA,ELE PASSOU A USAR UMA GRANDE CAPA AZUL,PARA SE ENCOBRIR E SAPATOS ESPECIAIS.SAÍA DE CASA SEMPRE MUITO CEDO E SÓ VOLTAVA QUANDO ESCURECIA,PARA NÃO SER VISTO.DEVIDO A DEFORMIDADE PROVOCADA PELA DOENÇA FICOU CONHECIDO COMO O ALEIJADINHO.

ROCOCÓ / UM ESTILO FRANCÊS.........................


O Rococó é o mais atraente movimento artístico entre a Renascença e o Impressionismo. Surgiu por volta de 1700 na França e difundiu-se por toda a Europa no século 18. Como todo o movimento tem sua época, desaparece ou passa por transformações; do barroco nasceu o rococó, às vezes considerada um novo estilo, outras vezes vista como a última fase do barroco – Neobarroco.
As suas qualidades estão todas ao lado da fantasia, do espírito, sensibilidade e sorridente felicidade. Ao invés do movimento barroco e neoclássico que vieram antes e depois dele, o Rococó é intuitivo, não didático nem intelectual. Não exige antecedentes elaborados de conhecimentos históricos ou teóricos; o seu objetivo é uma pintura que dê prazer. Seu desejo é alcançar o deleite visual. É um estilo artístico e arquitetônico caracterizado pelas cores leves, alegres e elegantes. Foi o contraponto ao barroco, estilo pesado e escuro.
O rococó surgiu quando o rei da França, Luis XIV pediu uma decoração para os aposentos da jovem duquesa de Borgonha, de 13 anos. “Deve haver uma atmosfera de meninice por toda a parte”, pediu o rei.
A elegância e a conveniência, e não mais a grandeza e a pompa passaram a ser exigidas por uma sociedade já cansada das dourações, substituindo tudo por cores claras, rosas, azuis, verdes e o branco.
O nome, ao que tudo indica, é uma combinação do rocaille e barroco, uma referência depreciativa ao gosto prevalecente durante o reinado de Luiz XV. O termo, como tantos outros rótulos estilísticos, veio à tona com sentido pejorativo devido aos seus tantos floreios, algo muito excessivo, segundo o Oxford English Dictionary.
Os pintores que mais representam este estilo são Watteau, Boucher, Lancret, Fragonard, Veronese e Falconet - o escultor, que muitas de suas obras foram reproduzidas na porcelana. São obras leves, sutis, tocadas de certa displicência, luminosas, graciosas como que apenas aflorando à superfície da tela, sem consistência e profundidade. Traduzem os sentimentos de efemeridade que a própria nobreza possuía na época.
Na arquitetura, na escultura, na pintura, nas artes decorativas em geral, esse estilo expressa a vida ociosa e requintada, o espírito galante e fútil da nobreza europeia no século XVIII, porém foi um estilo derrubado das posições econômicas e políticas que ocupava pela vigorosa ascensão da burguesia.
De Paris o Rococó espalhou-se para a Alemanha, Áustria, Rússia, Espanha, Itália. Seu prestígio na Inglaterra não teve muita força. O Rococó perdurou na Europa até o final do século XlX em igrejas onde se fundiu com o barroco. Mas na França e em outros países o Rococó já vinha cedendo lugar a um novo estilo.
Se a pintura barroca expressava intensidade e violência de sentimentos, tocados de certo caráter naturalista, o rococó é feito de sentimentos, fantasia decorativa e requintado erotismo.
Por tudo isso adquire na pintura e demais artes certa leveza de técnica e graciosidade. Sedutora e efêmera como a própria vida da aristocracia o rococó é a autêntica e reveladora manifestação artística da época.

** OBRAS DE ARTISTAS ## 

Watteau

Abadia de Ottobeuren, Alemanha

O Ar / Jean Nattier

Alguns pintores franceses do período Rococó:

Antoine Watteau (1684-1721) Fraçois Boucher (1703-1770) Jean Honoré Fragonard (1732-1806) Maurice Quentin La Tour (1704-1788) Madame E. Vigée Lebrun (1755-1842) Nicolas Lancret (1690-1745) Jean Baptiste Simeon Chardin (1699-1779)  Jean-Marc Nattier (1685-1779)

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O Neoclassicismo foi tendência dominante na arte europeia entre o final do século XVIII e início do século XIX. Caracteriza-se principalmente pela revalorização dos valores artísticos gregos e romanos,provavelmente estimulada pelas escavações e descobertas que estavam sendo realizadas no período nos sítios arqueológicos de Pompeu, Herculano e Atenas.
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Os heróis gregos e a simplicidade da arte eram alguns aspectos extremamente admirados dessas civilizações. A valorização do passado que o Movimento propôs é uma de suas principais características que levam a uma boa parte dos críticos crerem que o Neoclassicismo pode ser visto como uma face do Romantismo.
O aparecimento do Neoclassicismo também é considerado uma reação contra os exageros do Rococó, cultuando principalmente a razão, a ordem, a clareza, a nobreza e a pureza,atributos que acreditavam ser inerentes às culturas gregas e romanas. A valorização desses aspectos parece ainda estar intimamente relacionada à época histórica do Movimento, chamado Iluminismo ou “Era da Razão“.
Roma era considerada um dos principais centros do movimento, cidade onde vivia o crítico de arte alemão Joachim Winckelmann (1717 – 1768), considerado o fundador teórico do neoclassicismo, principalmente através de obras como “História da Arte Antiga“.
Roma era considerada um dos principais centros do movimento, cidade onde vivia o crítico de arte alemão Joachim Winckelmann (1717 – 1768), considerado o fundador teórico do neoclassicismo, principalmente através de obras como “História da Arte Antiga“.Um dos trabalhos arquitetônicos considerados precursores do gosto neoclássico é a “Chiswick House“ , em Middlesex, perto de Londres, construída por Lorde Burlington (1695 -1753) – que gozava de grande prestígio na época – e William Kent (1685 – 1748). Foi influenciada pela obra “Os Quatro livros de Arquitetura“, de Andrea Palladio, inspirada na Villa Rotonda, de Palladio. Entretanto, o arqueólogo e arquiteto James Stuart (1713 – 1788) foi um dos primeiros a se utilizar deliberadamente de formas gregas (além de ter escrito um livro, juntamente com Nicholas Revett que é considerado um verdadeiro marco na valorização das formas arquitetônicas dessa antiga civilização: “Antiquities of Athens “). Inspirou-se no estilo dórico, construindo uma espécie de templo grego visto frontalmente no Hagley Park, em 1758. Fora da Europa o estilo neoclássico também encontrava adeptos.
Jacques-Louis David (1748 – 1825) é considerado um dos principais pintores neoclássicos, bastante prestigiado pelo governo após a revolução francesa, realizando trabalhos como desenhos de trajes e cenários para eventos oficiais, como o “Festival do Ser Supremo“, em que Robespierre autodenominava-se Sumo Sacerdote. O espírito heroico dos gregos e romanos era um valor que os franceses gostariam de que estivesse associado ao seu próprio país após a Revolução. David era ainda membro da Royal Academy. “Marat Assassinado“, de 1793, que de uma maneira simples representou heroicamente a morte do revolucionário (e amigo de David) Marat, assassinado por Charlotte Corday, é considerada uma de suas melhores obras. Mostra o líder francês morto, debruçado em sua banheira, segurando uma petição (que provavelmente fora lhe dada por Charlotte na intenção de distraí-lo), uma caneta com a qual tencionava assinar o papel e a faca com que o crime fora realizado. Entretanto, obras suas posteriores, como “ Coroação de Napoleão e Josefina “, de 6.1 por 9.3 metros, com sua profusão de cores e pompa, realizada entre 1805 e 1807, já extrapolam o gosto neoclássico e a austeridade que marcam trabalhos anteriores.
Jean-Auguste Dominique Ingres (1780 – 1867) foi um dos alunos e seguidores de David e é outro importante pintor, também conhecido pelas discussões públicas que tinha com Delacroix, defendendo o Neoclassicismo enquanto seu rival defendia o Romantismo. Suas obras eram marcadas principalmente pelo domínio técnico, precisão e clareza. Tinha profunda admiração pela antiguidade clássica e pelo trabalho de seu mestre, David.

 “A Banhista“, de 1808, é um bom exemplo de seu trabalho, com suas formas, contornos, textura e composição simples demonstrando alto domínio técnico ao representar uma mulher nua sentada numa cama. “ Grande Odalisque “, de 1814, é outro quadro de Ingress em que utiliza-se de uma mulher nua com contornos baseados na arte clássica. Entretanto, o próprio uso de uma figura como uma odalisca, exótica mulher ligada à cultura árabe, parece bastante próximo ao Romantismo, mais uma vez provando a tênue diferença que havia entre os dois movimentos. Na escultura neoclássica não há grande destaques. Um dos principais nomes da escultura do período, por exemplo, era Jean-Antoine Houdon (1741 – 1828), mas seus trabalhos, apesar de terem algumas características neoclássicas, não podem ser efetivamente enquadrados como obedientes à esse movimento.

*** OUTROS TRABALHOS DESSES ARTISTAS; 


                                                                             A Pompeiian Beauty de Raffaelle Gianetti 

O Neoclassicismo, movimento artístico e literário, que tem no Arcadismo a sua principal manifestação, foi profundamente influenciado pelas idéias racionalistas do seu tempo. Foi o porta-voz da Razão e das novas idéias filosóficas, científicas e políticas, buscando uma arte “pedagógica”, “didática”, transmissora dos novos valores.







 O juramento dos Horácios, por Jacques-Louis David, 1784, Museu do Louvre, Paris. Uma das obras mais conhecidas e influentes da escola neoclássica.

                                                    David: A Morte de Marat, 1793

O Neoclassicismo no Brasil
Em 1816, desembarca no Brasil a Missão Artística Francesa, contratada para fundar e dirigir no Rio de Janeiro uma Escola Real de Artes e Ofícios. Nela está, entre outros, o pintor Jean-Baptiste Debret, que retrata com charme e humor costumes e personagens da época. Em 1826 é fundada a Academia Imperial de Belas Artes, que adota o gosto neoclássico europeu e atrai outros pintores estrangeiros de porte, como Auguste Marie Taunay e Johann Moritz Rugendas. Pintores brasileiros desse período são Manuel de Araújo Porto-Alegre e Rafael Mendes de Carvalho, entre outros. A tendência torna-se visível também na arquitetura. Seu expoente é Grandjean de Montigny, que chega com a Missão Francesa. Suas obras, como a sede da reitoria da Pontifícia Universidade Católica no Rio de Janeiro, adaptam a estética neoclássica ao clima tropical. Mesmo que sua fundamentação fosse de uma sociedade agrário-escravocrata e com um comércio relativamente atrasado, tendo um governo monárquico.
Na literatura, a principal expressão é o arcadismo, caracterizado por um estilo mais simples e objetivo e pela temática voltada para a natureza. Os seus principais poetas encontram-se em Vila Rica, centro cultural do Brasil na época. A vida no campo é também abordada, mas os pastores europeus são substituídos pelos vaqueiros brasileiros. Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Silva Alvarenga são os principais poetas do movimento no Brasil.
Flagelação de Cristo, obra de Victor Meirelles, obra de 1856 feita em óleo sobre tela – Tamanho 156,7 × 115,5 cm.
Está no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro – RJ – Brasil
Feita em seu período como bolsista da Academia na Europa, e que lhe valeu uma prorrogação de sua bolsa. Museu Nacional de Belas Artes.





MEIRELES (Vítor MEIRELES DE LIMA, dito apenas Vítor), pintor brasileiro (Desterro [hoje Florianópolis], SC, 1832 - Rio de Janeiro, 1903). Ainda estudante, conquistou (1852) o prêmio de viagem à Europa. Estudou em Roma, Florença, Milão, Paris. Consagrou-se na pintura histórica, especialmente com a execução de A primeira missa no Brasil, exposta no Salão de Paris de 1861. Nesse mesmo ano retornou ao Brasil, onde passou a exercer o magistério e formou uma geração de pintores importantes. Quadros principais: Combate naval de Riachuelo, 
Passagem de Humaitá, Batalha dos Guararapes, 
Juramento da princesa Isabel. 
(Fonte: Enciclopédia Koogan-Houaiss)



 ** Caracterização do neoclassicismo na arte:
Trazendo de novo algumas características da arte clássica: 
contorno linear, abolição do claro-escuro e a utopia. Para 
aqueles que esculpiam de modo neoclassicista a essência 
pura era presente no mármore branco das estatuas. No 
neoclassicismo que participa do Século das Luzes, tem o 
espírito científico, racional e retorna a natureza, recurso 
propagado por Rousseau. Para quem era neoclassicista, os 
conceitos de racionalismo e sensibilidade.
A pintura desse período foi inspirada principalmente na escultura clássica grega e na pintura renascentista italiana, sobretudo em Rafael, mestre inegável do equilíbrio da composição. 
Características da pintura: 

• Formalismo na composição, refletindo racionalismo dominante.
• Exatidão nos contornos
• Harmonia do colorido
 ** Forte influência da arquitetura neoclássica foi a descoberta arqueológica das cidades italianas de Pompéia e Herculano que, no ano de 79 a.C., foram cobertas pelas lavas do vulcão Vesúvio. Diante daquelas construções, num erro de interpretação, os historiadores de arte acreditavam que os edifícios gregos eram recobertos com mármore branco, ocasionando a construção de tantos edifícios brancos. Exemplo: Casa Branca dos Estados Unidos.





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