TÉCNICAS DE PINTURAS

A Arte como disse antes é muito complexa e extensa.....cada assunto puxa outro assunto e assim vamos até chegarmos pela linha do tempo em Arte Contemporânea.............
Enquanto isso vamos ver agora no Blog um pouco de algumas Técnicas de Pinturas - algumas criadas e outras trazidas pelos nossos Mestres *** 

Digo trazidas porque desde a antiguidade, o ser humano vem se expressando e já vimos isso em aulas anteriores. Lembras ? 
Na Pré - História ,ele pintou nas cavernas usando substâncias animais,vegetais e minerais.
No período conhecido como História Antiga,os povos do Egito, da Grécia e de roma desenvolveram misturas de tintas,usando pigmentos vegetais,animais e também minerais.
A partir do século XIX, com o crescimento da técnica de reprodução de imagens, graças à Revolução Industrial,  a pintura de cavalete perde o espaço que tinha no mercado. Até então a gravura era a única forma de reprodução de imagens, trabalho muitas vezes realizado por pintores. Mas com o surgimento da fotografia, a função principal da pintura de cavalete, a representação de imagens, enfrenta uma competição difícil. Essa é, de certa maneira, a crise da imagem única e o apogeu de reprodução em massa.
No século XX a pintura de cavalete se mantém através da difusão da galeria de arte. Mas a técnica da pintura continua a ser valorizada por vários tipos de designers (ilustradores, estilistas, etc.), especialmente na publicidade. Várias formas de reprodução técnica surgem nesse século, como o vídeo e diversos avanços na produção gráfica. A longo do século XX vários artistas (dadaístas e membros da pop art) fazem experimentações com a pintura e a fotografia, criando colagens e gravuras. Mas é com o advento da computação gráfica que a técnica da pintura se une completamente à fotografia. A imagem digital, por ser composta por pixeis, é um suporte em que se pode misturar as técnicas de pintura, desenho, escultura (3D) e fotografia.
A partir da revolução da arte moderna e das novas tecnologias, os pintores adaptaram técnicas tradicionais ou as abandonaram, criando novas formas de representação e expressão visual.
Na base das artes visuais está o mecanismo da visão, cérebro e mãos. É com as mãos que desenhamos, pintamos, esculpimos, etc. Para isso precisamos, além das mãos, de vários materiais, isto é, instrumentos que possibilitem realizar as ações como: lápis, giz, tintas, pincel, cinzel, entre outros. Manipulados pelo homem, os instrumentos fazem o registro das ideias, materializando visualmente o pensamento. 

Com o passar do tempo,as técnicas se aprimoraram de tal modo que,hoje podemos trabalhar com as mais sofisticadas tintas,pincéis e instrumentos para desenvolver pincelas e mais pinceladas.
E a partir de agora vamos aprender algumas técnicas de pintura ? !! 

*** Primeiramente vamos conhecer alguns materiais de arte para facilitar tais técnicas - alguns podemos criar técnicas diferenciadas dependendo da estética,percepção visual e criatividade.

Vem comigo ;

Lápis : O lápis possuem numeração para indicar a graduação.

** Temos do 6B a 6H - por exemplo.Observe a imagem abaixo :


Lembre-se : H = duro HB = médio e B = mole ( macio ) 

SIM ,antes de falar das técnicas tenho que comentar dos materiais que podemos usar para determinadas técnicas.
Por exemplos os lápis acima são ótimos para o desenho.Lembrando que o desenho faz parte dois elementos importantes visualmente que auxiliam na construção das ''formas''.O ponto e a linha sem eles não desenhamos e nem pintamos nada.*** outra aula que já vimos - Sintaxe da Linguagem Visual......( qualquer coisa faz a revisão aqui mesmo no blog - olha lá )


Para desenhar,o lápis mais apropriados 
são N° 01 ou 02 ( esboços), 4B ou 5B ( definir) e 6 B( acabamentos - usado muito para técnica de luz e sombra ** que veremos ainda)
Em Artes recomenda-se os grafites mais macios : 2B, 4B e 6B. 
**Tipos de suportes que utilizamos para pintar

Podemos pintar em vários tipos de suportes como: tela, porcelana, madeira, plástico, vidro, gesso, espelho, tampas de pizza, garrafas PET, latas de alumínio, caixas (sucatas), azulejos, papéis, EVA entre outros. 

É necessário observar qual o material utilizar, uma vez que para cada base o material deverá ser específico. 

** TÉCNICAS DE DESENHO :  Materiais para pintura secos

 Carvão 


     O carvão é um material clássico no desenho, talvez o mais antigo. Usa-se para esboçar ou para desenhos e pinturas definitivas, de acordo com o suporte e a intenção. Atualmente é correntemente usado em aulas de artes visuais e em escolas e academias de arte, pois proporciona gradações muito expressivas. 

      O trabalho de carvão é muito frágil. No final dos trabalhos o desenho deve ser fixado, coberto com um spray próprio, ou com uma solução vaporizada de álcool e goma laca( goma laca indiana é o mais antigo verniz para proteção de madeira e metal. Pacotes de 500g e 1kg)




                                                            “Paisagem” – Eliana Tiné – Goiânia - GO
 Lápis preto 

 Os lápis pretos podem ser usados praticamente em todas as superfícies, menos nas plastificadas, onde adere mal. Quase todos os tipos de papel – lisos, texturizados, rugosos – são também suportes adequados. Neles podemos realizar trabalhos com várias tonalidades de cinza.  O tipo de papel que se usa é importantíssimo pois determina a forma como a grafite vai se comportar, Papéis coloridos são frequentemente usados para trabalhos de desenho e grafite.
(arquivo : pessoal )

O grafite foi o antecessor do lápis de preto. Ele foi descoberto na Baviera em 1.400.  No passado usavam alguns materiais na confecção das minas como cera, goma-laca, resina, etc. 
           Hoje, existem no mercado uma variedade enorme de qualidades de grafite, mais grossas, mais finas, mais duras, mais macias, enfim, cada tipo é utilizado para uma determinada função.

O desenho acima ainda assinava com meu nome hj não mais pseudônimo ** Drik@rt. 

Lembras do desenho acima usei para outra aula.

Qual foi?

hummmm......outro elemento importante também nessa 

arte da pintura ** textura - comentei sobre a Técnica de  **  frotagem

A palavra “frottage” é *** de origem francesa - frotter

que significa “esfregar”. Consiste em colocar uma folha 

de papel sobre uma superfície áspera, que contém 

alguma textura, e esfregá-la, pressionando-a com um 

bastão de giz de cera, por exemplo, para que a textura 

apareça na folha. 


 Lápis de cor

  Os lápis coloridos fazem a alegria da criançada. Qualquer criança sonha em ter uma caixa de lápis de cor com 36 cores.
  A boa qualidade de um lápis de cor é fundamental para o êxito de um trabalho. Bem utilizados, podem produzir trabalhos esplêndidos. 
  A mistura e a sobreposição de cores valoriza o cromatismo fazendo com que um simples desenho ganhe mais vida.
Existem lápis de cor de durezas diferentes, são três tipos principais: 
a) Lápis de mina grossa e relativamente macia que são resistentes à luz e água e não precisam de fixador.
b) Lápis de mina mais fina e mais dura, são usados para desenhos com muitos detalhes, também resistentes a água.
c) Os lápis de minas solúveis em água (aquareláveis) permitem um trabalho misto de desenho e aquarela.
trabalho de aluno - 8º Ano 


** LÁPIS DE COR AQUARELÁVEL : O LÁPIS DE COR AQUARELÁVEL, É INDICADO PARA DESENVOLVER AS TÉCNICAS DE AQUARELA. PARA AQUARELAR,DISSOLVA OS TRAÇOS CURTOS E BEM MARCADOS COM AUXÍLIO DO PINCEL UMEDECIDO EM ÁGUA EM PINCELADAS RÁPIDAS. O LÁPIS PODE SER USADO PARA DESENHO SECO.A AQUARELA É UMA MASSA DE DIVERSAS CORES.A PINTURA COM AQUARELA É UMA TÉCNICA DIFÍCIL E DELICADA,UMA VEZ QUE O AQUARELISTA DEVE TRABALHAR RAPIDAMENTE E SEM PODER SOBREPOR A TINTA PARA RETOQUES,POIS SECA MUITO DEPRESSA.


( acervos pessoais )

A AQUARELA É MUITO USADA NOS DESENHOS DE PROJETOS ARQUITETÔNICOS,NOS MODELOS FEITOS PELOS ESTILISTAS,NOS DESENHOS ARTÍSTICOS E EM QUALQUER TRABALHO QUE EXIJA CERTA TRANSPARÊNCIA E CERTA LEVEZA NA PINTURA. GERALMENTE,NÃO SE USAM O BRANCO E O PRETO.AS CORES MAIS ESCURAS OU MAIS CLARAS DA MAIOR OU MENOR QUANTIDADE DE ÁGUA NO PINCEL.



Giz de cera

          É um material escolar, usado principalmente para desenhar, constituído principalmente por parafina, pigmentos e cargas, apresentando uma vasta variedade de cores, graças a mistura de seus corantes.

          O giz de cera é muito usado por crianças na fase pré-escolar, por seu traço grosso, colorido e sua facilidade de uso. Em outras ocasiões, por sua suavidade nos contornos são usados deitados, raspados, misturados com guache ou para dar textura a um trabalho.

          O seu uso é um pouco prejudicado pela facilidade de se quebrar ao cair e o traço grosso dificulta pequenos detalhes, mas nada que impeça bons trabalhos. 

       Além do “Giz de cera”, existe o “Giz pastel seco” e o “Giz de cera oleoso” que proporcionam excelentes resultados de pintura mas são usados principalmente nas pinturas artísticas.
“Pesca com peneira” – Eliana Tiné – Goiânia

Caneta hidrográfica 

 É uma caneta geralmente com ponta grossa, cuja tinta é umedecida através de uma ponta de feltro, encontrada em muitos tipos e cores diferentes.
As crianças, quando pequenas, devem utilizar as canetinhas sem compromisso com a beleza do trabalho. Por elas terem as cores mais vivas do que os lápis de cor e os gizes de cera, chamam mais a atenção das crianças, mas, pintar com elas requer mais atenção e habilidade.
Para aprender a pintar ofereça primeiramente o giz de cera mais grosso  em bases bem grandes (cartolinas ou bloco de chão). Conforme o aluno vai crescendo e vai adquirindo habilidade, ofereça o giz de cera triangular que se encaixa bem nas mãozinhas dos pequenos, só depois de bastante treino é que as crianças deverão ser desafiadas a pintar com o lápis de cor e, por último, com canetinhas.


• As canetinhas hidrográficas podem ser usadas de diferentes maneiras: linhas (cruzadas, perpendiculares ou paralelas), pontos, hachuras, aquarelada, etc.
• O branco é o do suporte, pois não existe caneta hidrocor branca.
• Nas áreas de tom claro não poderão ocorrer sobreposição.
• Uma área de gradação deverá começar sendo produzida do mais claro para o mais escuro.
• Poderá ser trabalhada em técnica mista, por exemplo: com a aquarela, o guache, nanquim, giz de cera, entre outras possibilidades.
• Não permite esfumar.
• Poderá ser trabalhada sobre os suportes: papel, papelão, cartolina, gesso, madeira, etc.
• A sobreposição faz com que ela perca a sua maior característica que é a transparência.
• Elas não permitem sobreposições, ou melhor, permitem no máximo duas ou três e se ocorrerem mais, a cor ficará saturada, muito escura, quase que preta.
• Não pode ser apagada.
• Para conservar melhor sua pintura, borrife verniz spray semibrilho ou fosco.
• Não poderá ser exposta ao sol, luz artificial muito forte, gordura, umidade, calor, poluição etc.
• Não se deve deixar a caneta destampada por período muito longo.   

trabalho de aluno


***** A SEGUIR TRABALHOS DE ALUNOS TENDO COMO BASE ALGUMAS AULAS : DESENHO,CORES, PINTURA E SINTAXE VISUAL.UMA ATIVIDADE QUE PODE SER TRABALHADA ENVOLVENDO TAIS AULAS É A *** RELEITURA *** NESTA AULA - TRABALHEI O ARTISTA ** ROMERO DE BRITO .SEGUE ;







 ******** NESTA ATIVIDADE FORAM USADOS : CANETA HIDROGRÁFICA ( PRETA) ,CANETINHA,LÁPIS, LÁPIS DE COR,GIZ DE CERA E PAPEL A4. 

Quem é Romero Brito?
Romero Britto é um pintor e escultor brasileiro. Ele nasceu em Pernambuco (Recife) em 6 de Outubro de 1963 e já aos 8 anos começou a mostrar interesse e talento pelas artes. Tornou-se conhecido através de uma campanha publicitária e aos 14 anos fez sua primeira exibição pública e vendeu seu primeiro quadro para a OEA ( Organização dos Estados Americanos)
Suas obras caíram no gosto das celebridades por sua alegria, colorido e imaginação, tendo sido alçado para a fama ao realizar a ilustração de uma campanha publicitária para a vodka Absolut.
Na maioria das obras de Romero Britto, ele usa textura gráfica e, geralmente, elas tratam de assuntos importantes para o dia-a-dia. Suas obras, na maioria das vezes, não são exatamente iguais à realidade, pois apresentam linhas, pontos, divisões e fragmentos de sua assinatura.
Confira outras informações no site oficial do artista:
II – Materiais de pintura aquosos

Pintura a dedo

A pintura a dedo é, geralmente, o primeiro contato físico da criança com o mundo das tintas, com as cores e a criação. 
Esse tipo de atividade estimula a criatividade, faz com que as crianças fiquem mais desinibidas, contribui para o desenvolvimento da coordenação motora e da percepção tátil. 
O ato de “carimbar” os dedos sobre uma base, significa “deixar a própria marca” e essa atitude acompanha o ser humano desde o início da civilização.



                                                                ( trabalho de aluno)
Tinta Guache


Na Idade Média já se usavam guaches nas iluminuras. Embora o guache seja principalmente uma técnica de pintura, é também, usado muitas vezes para desenho e ilustrações ou ainda para trabalhar em conjunto com materiais variados de desenho.

Guache é uma palavra que provem do Italiano “Guazzo” que quer dizer tinta de água. O termo foi originalmente cunhado no século XVIII em França, embora a técnica seja muito mais antiga, utilizada frequentemente no início do século XVI na Europa.
O guache é diluído em água até ter mais ou menos a consistência do azeite e o ideal é aplicá-lo em papéis de alta gramatura para não enrugar ou esfarelar.
                                                                     Canoa” – Eliana Tiné - Goiânia

Tinta Acrílica

         Tinta Acrílica é uma tinta sintética solúvel em água que pode ser usada em camadas espessas ou finas, permitindo ao artista combinar as técnicas da pintura a óleo e aquarela.
         A tinta acrílica possui uma secagem muito rápida, em oposição à tinta óleo que chega a demorar meses para secar completamente em trabalhos com camadas espessas, possui um odor menos intenso.
  Sua praticidade, já que não depende de secantes e o diluente é a água, não é nociva ao pintor. Seca rápido e a matriz cromática é ampla, a torna muito popular entre artistas contemporâneo.

( acervo pessoal )


A TINTA ACRÍLICA FOI CRIADA NA DÉCADA DE 40 COM BASE NA POLIMERIZAÇÃO DE RESINAS SINTÉTICAS TEM EM SUA COMPOSIÇÃO RESINAS ACRÍLICAS SOLÚVEIS EM ÁGUA QUE SE TRANSFORMAM EM UMA PELÍCULA SÓLIDA E EXTREMAMENTE RESISTENTE DEPOIS DE SECA.INODORA E NÃO TÓXICA,SECA TOTALMENTE ENTRE 20 E 30 MIN.SUAS CORES PODEM SER MESCLADAS ENTRE SI.
DILUÍDA COM ÁGUA,RESULTA NUM EFEITO DE QUASE TRANSPARÊNCIA.PODE SER APLICADA COM PINCEL OU ESPÁTULA,CRIANDO RELEVOS.COM BASE,PODEM SER USADOS O GESSO E A MASSA DE MODELAR.    

Nanquim: aguada 



A aguada no nanquim pode ser aplicada de diversas 

maneiras: podemos diluir diferentes quantidades de 

nanquim em diferentes quantidades de água para 

obter tons de cinza consistentes. Ou podemos 


molhar bem a folha e aplicar a tinta. Ou aplicar a 



tinta e depois molhar a folha. Molhar partes 



específicas, molhar a folha inteira, só umedecer…




Abaixo um pequeno passo-a-passo tirado de um livro da coleção Desenho & Pintura publicado pela editora Nova Cultural em 1992 ;

















A TINTA NANQUIM APARECEU HÁ MILHARES DE ANOS E FOI MUITO USADA PELOS CHINESES ( 2500 ANOS a.C ).É MAIS RESISTENTE À LUZ E DEVE SER APLICADA COM PENAS OU PINCÉIS.A TINTA SOLÚVEL EM ÁGUA NÃO POSSUI VERNIZ.


PINTURA - PASTEL e a ÓLEO ;

Além dos lápis de cor,podemos utilizar o pastel

para pintar, material que possui variedade de 

cores. Os pastéis são feitos de materiais 

diferentes,conforme o tipo ( macio,duro,oleoso 

ou em forma de gesso ).

Os pastéis macios geralmente aparecem no 

formato de bastão,são fáceis de aplicar e 

exigem pouca pressão da mão.São feitos 

normalmente com argila ou gesso,goma e pigmentos 

dos mais diversos.

Os pastéis oleosos são , na verdade gizes 

combinados com pigmentos e uma porção oleosa, ás 

vezes cera. 



Quando aplicados nos desenhos,lembram-nos tinta a 

óleo,com cores brilhantes.

Os pastéis oleosos não se misturam com os outros 

tipos de pastéis.

Para apontar um pastel em bastão ou lápis - pastel, 

use um estilete, pois os apontadores quebram o 

pastel.

Depois de um trabalho feito com o pastel, usa- se 

fixador *** fixador é geralmente feito à base de 

álcool e goma- laca...devendo ser aplicado em finas camadas.

Há três maneiras básicas de aplicar a cor: arrastando a barra sobre o papel, com a ponta da barra e com os dedos. Ao arrastar a barra vai depender da pressão exercida: quanto maior a pressão, mais saturada e opaca será a cor. Já com as bordas agudas da barra, o artista desenhará linhas finas ou traços grossos para pintar detalhes ou cobrir amplas áreas. Finalmente, podemos aplicar cor com os dedos; podemos usar o pó que elas produzem e aplicá-lo no papel com o dedo, formando-se uma mancha de pintura mais difusa.
Procure desenhar e trabalhar o pastel com o papel adequado *** papéis de textura favorecem os trabalhos com o pastel.
Enquanto os pasteis secos são conhecidos por sua textura aveludada, os pasteis oleosos proporcionam velaturas mais opacas, mais intensas e com capacidade de cobertura. Seus traços são brilhantes, pastosos e fortes, fundindo-se bem no papel quando densos. As imagens que criam são suficientemente maleáveis para poderem ser trabalhadas e corrigidas de vez em quando. Nas primeiras fases do desenho, é aconselhável começar com toques leves, pois esse é um procedimento muito difícil de apagar. Suas cores não tem tanta capacidade de cobertura quanto as dos pasteis secos: não se pode pintar com cores claras sobre cores escuras. O desenho e a pintura com pasteis oleosos devem ser elaborados de tal maneira que os traços se fundam por pressão sobre o papel e as cores se acumulem umas sobre as outras. Com esse material, pode-se obter grande diversidade de texturas e acabamentos. O giz pastel oleoso é para uso profissional ,de qualidade superior e mais flexível.O giz de cera é uma versão deste tipo de giz mais duro e normalmente é usado em trabalhos infantis.Do mesmo modo que com os pasteis secos, também é possível obter misturas óticas com técnicas como a hachura paralela, hachura cruzada ou por sobreposição de cores. Conseguem-se texturas ricas e grossas esfregando a barra com força contra a superfície do papel, de tal modo que esta se oculte. Além disso, esses empastes podem ser esbatidos se esfregados com um dedo molhado.

Hachura - é uma técnica que consiste em traçar linhas finas e paralelas, retas ou curvas bem próximas umas das outras para produzir um efeito de sombra ou meio - tom.
O trabalho com o pastel, você não deve força-lo, contra o papel,pois dependendo da pressão empregada ele oferece muitos efeitos, com tonalidades e matizes.

A SEGUIR ALGUNS TRABALHOS ** REGISTROS DE FILHOTES EM MINHAS AULAS - TRABALHANDO COM PASTÉIS : SECO E A ÓLEO SEGUE ;

( registros - filhotes ** 2012)

( registros - filhotes ** 2009)

Embora existiam desde meados do século XVI , os pastéis só começaram a ser utilizados em larga escala no final do século passado , com Renoir ,Manet, Degas e Cassatt. 

O método de pintura a óleo tem sido largamente utilizado desde o século 15 e é familiar para a maioria das pessoas, já que há tantos exemplos de pinturas a óleo bastante conhecidas, em museus, bem como varias reproduções em livros.O óleo sempre teve a reputação de ser o meio de artistas profissionais, mas de fato deveria ser o primeiro meio a passar pela cabeça de um amador quando este pretende apostar na pintura para seu divertimento ou entretenimento. A pintura a óleo tem versatilidade, e o seu tempo de secagem lento significa que pode ser bastante manipulado na tela, permitindo amplo tempo para reflexão e ajustamento. Se errar, pode pura e simplesmente limpar a tinta fresca e começar de novo, ou trabalhar sobre o quadro depois de seco. Pode ser finamente diluída com terebintina e usada quase como uma aquarela para criar manchas delicadas de cor. A tinta tem uma consistência rica e amanteigada quando usada diretamente do tubo, o que significa que pode ser levada diretamente à tela e trabalhada ali, retendo as marcas feitas pelo pincel, o que pode tornar-se bastante expressivo.Uma inovação relativamente recente são as tintas a óleo solúveis em água. Estas tintas comportam-se exatamente da mesma forma que as tintas a óleo convencionais e secam de forma igualmente lenta, permitindo uma melhor manipulação do que outras tintas à base de água como as acrílicas. A sua grande vantagem é que a diluição da tinta e a limpeza dos pinceis pode ser feita com água em vez de terebintina. Isto significa que não há odores desagradáveis nem criação de vapores potencialmente perigosos, tornando-as ideais para trabalhar em espaços confinados.

A TINTA DA BISNAGA, QUANDO ESTIVER MUITO DENSA, USE UM POUCO DE ÓLEO DE LINHAÇA.A TINTA A ÓLEO CUSTA A SECAR.A CORREÇÃO DE ERROS EM PINTURA É MAIS FÁCIL QUE EM QUALQUER OUTRO TRABALHO.BASTA QUE SE REMOVA A TINTA DA TELA COM TÍNER OU OUTRO SOLVENTE, DESDE QUE NÃO ESCORRA ,DEIXANDO SECAR O LUGAR E VOLTANDO A APLICAR A TINTA.A PINTURA A ÓLEO FOI A TÉCNICA MAIS UTILIZADA EM PINTURA.
*** OUTRAS TÉCNICAS :::: 

DESENHANDO USANDO A BORRACHA BRANCA 

Os efeitos que podem ser alcançados com esse instrumento são muitos, e não especialmente complexos. Com a ponta chanfrada, por exemplo, obtêm-se traços amplos; espalmada sobre o papel, proporciona faixas amplas; de canto, traços finos.Também serve como instrumento de desenho: como meio para trabalhar a qualidade da linha e o tom. Assim como é possível obter diferentes tonalidades de preto com o carvão, conforme a pressão exercida sobre o papel, a borracha possibilita um trabalho semelhante, embora inverso: quanto mais pressão, mais branca ficará a área apagada no papel. Se o apagamento for leve, com a passagem suave da borracha por cima do tom, este se esbaterá ligeiramente.A borracha limpa-tipos é a mais indicada para trabalhos com carvão e giz pastel.É fácil variar o traço na área apagada: basta mudar a posição da mão ou da borracha, controlando a pressão exercida com esta sobre o sombreado.Assim como nos lápis de grafite, as diferentes combinações de hachuras feitas com lápis-borracha proporcionam interessante variedade de sombreados e texturas.O lápis-borracha é muito útil par “desenhar-apagando”; é ideal para realizar hachuras e resolver detalhes.Existe uma grande variedade de borrachas. As macias são as mais apropriadas para o trabalho com grafite; a borracha limpa-tipos, para desenhar com carvão.A borracha também serve para fundir contornos e trabalhar mais com manchas ou valores tonais, conferindo aspecto mais pictórico ao desenho.É preciso limpar a borracha antes de apagar qualquer coisa; para tanto, basta friccionar sua ponta num pedaço de papel limpo.
( fonte : internet )

TÉCNICA DE PONTILHISMO : 

Foi um estilo pictórico surgido em França. A técnica consiste em aplicar sobre a tela, em vez de traços ou pinceladas, pequenos pontos de cores puras que, combinados, formam uma imagem. À semelhança dos pós-impressionistas, os pontilhistas recorreram à natureza como motivo, mas com um rigor mais científico baseado nas ideias do crítico e estudioso da luz Charles Blanc.
Os dois principais artistas dessa modalidade foram os franceses George Seurat (1859–1891) e Paul Signac (1863–1935), que aprofundaram as pesquisas impressionistas quanto à percepção óptica, isto é, o modo como os objetos são vistos.
Seurat, em especial, reduziu as pinceladas a um sistema de pontos uniformes que, no conjunto,  permitem perceber uma cena. Essa técnica ganhou o nome de pontilhismo: as figuras são representadas com fragmentos ou pontos, cabendo ao observador percebê-las como um todo plenamente organizado.

A SEGUIR ALGUNS TRABALHOS ** REGISTROS DE FILHOTES EM MINHAS AULAS - TRABALHANDO COM A TÉCNICA DO PONTILHISMO e MOSAICO ;

(ano - 2014)

(ano - 2013)

***** Outras técnicas artísticas :

## MOSAICO 

## MÓBILE 

## GRAVURA 


Calçada de Copacabana, Rio de Janeiro

Talvez você já tenha caminhado por essas calçadas ou, ao menos, já pôde vê-las em fotografias e filmes, na tevê ou no cinema, especialmente a calçada de Copacabana... E, quem sabe, até mesmo na sua cidade há calçadas desse tipo ? !!
A técnica do mosaico se resume à junção de pequenas peças de pedra, vidro, mármore e cerâmica (ou até mesmo conchas), utilizando-se argamassa, com a finalidade de formar desenhos e preencher com eles um piso, uma parede ou a superfície de um móvel.Mosaico ou arte ''musiva'', é palavra de origem alemã, embora a técnica seja antiquíssima.

A arte do mosaico surgiu, provavelmente, no Oriente, e teve seu auge as civilizações grega e romana. Os romanos, por valorizarem os jardins em suas casas, utilizavam mosaicos para o calçamento, como forma de decoração.
No Egito antigo, há registros de mosaicos decorando sarcófagos, sendo que o mosaico mais antigo foi encontrado pelos arqueólogos na cidade de Ur, Mesopotâmia, e data de aproximadamente 3.500 a.C. É o Estandarte de Ur, atualmente exposto no Museu Britânico.


O mosaico (da palavra grega mosaicon) significa paciência (porque requer atenção), digna das deusas (por se tratar de um trabalho de rara beleza, feito de materiais que duram séculos e, por isso, tem um sentido de eternidade).
A ideia é juntar e colar cacos de cores diferentes para formar imagens com motivos geométricos, formas abstratas, desenhos, letras ou reproduções. Depende da habilidade individual. Os mosaicos podem ser feitos de azulejos, pedras e cacos de louças, até mesmo papel, tecido e plástico.

( fontes : internet)


( trabalhos de alunos )


## MÓBILE 

Na escultura, o móbile é um modelo abstrato que tem peças móveis, impulsionadas por motores ou pela força natural das correntes de ar.Suas partes giratórias criam uma experiência visual de dimensões e formas em constante equilíbrio. O móbile foi inicialmente sugerido por Marcel Duchamp para uma exibição de 1932, em Paris, sobre certas obras de Alexander Calder, que se converteu no maior exponente da escultura móbile. A origem latina do termo móbile remete à ideia de "móbil", "movimento".

Um moderno e simples móbile no estilo de Alexander Calder.



(fontes : internet)


## GRAVURA 


O termo "gravura" é muito conhecido pela maioria das pessoas, no entanto, as várias modalidades que constituem esse gênero, costumam confundir-se entre si, ou com outras formas de reprodução gráfica de imagens. Isto faz da gravura uma velha conhecida, da qual pouco sabemos de fato.
De um modo geral, chama-se "gravura" o múltiplo de uma Obra de Arte, reproduzida a partir de uma matriz. Mas trata-se aqui de um reprodução "numerada e assinada uma a uma", compondo desta forma uma edição restrita, diferente do "poster", que é um produto de processos gráficos automáticos, e reproduzido em larga escala sem a intervenção do artista.
Um carimbo pode ser a matriz de uma gravura, a grosso modo. Mas quando esse "carimbo" é fruto da elaboração e manipulação minuciosa de um artista, temos um "original" - uma matriz - de onde surgirão as imagens que levarão um título, uma assinatura, a data e a numeração que a identificam dentro da produção desse artista: torna-se uma Obra de Arte.
Cada imagem reproduzida desta forma, é única em si, independentemente de suas cópias, consequentemente, cada gravura "é única", é uma Obra original assinada. O fato de haver cópias da mesma imagem, nada tem a ver com a questão de sua originalidade. Ao contrário disso, a arte da gravura está justamente na perícia da reprodução da imagem, na fidelidade entre as cópias, este é um dos fatores que distinguem o artista "gravador".
Quando falamos de gravura, temos em mente um processo inteiramente artesanal. Desde a confecção da matriz, até o resultado final da imagem impressa no papel, a mão do artista está em contato com a Obra.
Depois de impressa, cada gravura recebe a avaliação particular do artista, que corrige os efeitos visuais ou os tons e cores, ou ainda, acrescenta ou elimina elementos que reforcem o caráter que quer dar à imagem.
Quando a imagem chega ao "ponto", define-se a quantidade de cópias para a edição. As gravuras editadas são assinadas, numeradas e datadas pelo próprio artista. Em geral a numeração aparece no canto inferior esquerdo da gravura - 1/ 100, ou 32/ 50 por exemplo - isto indica o número do exemplar (1 ou 32), e quantas cópias foram produzidas daquela imagem (100 ou 50). O número de cópias varia muito, e depende de fatores imprevisíveis, que vão desde a possibilidade técnica que cada modalidade permite, ou também da demanda "comercial", ou do desejo do artista apenas. Grandes edições não chegam a 300 cópias, mas em geral o número é muito menor, ficando por volta de 100. Gravuras em Metal costumam ser as de menor tiragem, devido ao desgaste da matriz, que não costuma agüentar muito mais de 50 cópias.
Outras indicações também são usadas em gravuras: PI (prova do impressor), BPI (boa para impressão, quando chega-se ao resultado desejado para todas as cópias), PE (prova de estado, que indica uma etapa da imagem antes de sua configuração final), PCOR ( prova de cor, correspondendo à investigação de combinações de cores e tons), e também PA (prova do artista, que representa um percentual que o artista separa para seu acervo, em geral 10% da edição)
Além do trabalho do artista, há também a preciosa atuação do "impressor", uma figura que está atrás do pano, por assim dizer, alguém que não cria a imagem, tampouco assina a Obra, mas faz com que ela "apareça" aos olhos do artista, literalmente.
O impressor é quem domina os segredos do "processamento da matriz e da reprodução fiel das cópias". Há artistas impressores também, mas no geral, a gravura é fruto de um trabalho coletivo.
A gravura é um meio de expressão que sempre ocupou lugar de destaque na produção da maioria dos artistas, pois possui características sem equivalência em outras modalidades artísticas. Suas operações sofisticadas e a invenção dos métodos de imprimir, e das próprias prensas, fizeram do ofício do artista gravador um misto de gênio da criação, com engenheiro e alquimista. Não é difícil imaginar as dificuldades de produção de uma gravura em Metal, ou Litografia em épocas que eram iluminadas a fogo, num tempo em que a carroça e o cavalo eram os transportes mais comuns nas grandes cidades, e que nada se sabia sobre plástico ou nem se imaginava a possibilidade de comprar uma lixadeira elétrica na loja de ferragens.
A Arte da gravura exigia conhecimentos que iam muito além do seu próprio universo. E igualmente, sua penetração na sociedade nada tinha de comum com o que hoje observamos, daí seu alto valor como técnica e conhecimento dentro das atividades humanas num mundo pré-industrial.
A gravura serviu de laboratório para grandes idéias e para veicular ideais com maior facilidade, criando interação entre camadas distintas da sociedade.
A interação do artista com o impressor pode comparar-se a do maestro com o músico durante uma sinfonia. Cada um é mestre em seu ofício, e não há mérito maior para um ou para outro, senão o de "juntos" obterem a Obra de Arte.
Existem vários tipos de gravura, ou, técnicas distintas de reproduzir uma Obra. As mais utilizadas pelos artistas são: a gravura em Metal, a Litografia, a Xilografia, o Linóleo e a Serigrafia.
Daremos uma breve descrição destas modalidades de gravura, apenas como uma aproximação inicial, levando em consideração que o estudo aprofundado exigiria muito mais tempo e formas específicas que fogem completamente do propósito deste artigo. De alguma forma, contudo, investigaremos o fascinante universo da gravura e comprovaremos que ela é objeto de grande valor na história humana.
METAL
A gravura em Metal é uma das mais antigas, temos Obras nesta técnica, produzidas por vários gênios da Renascença, como Albert Dürer por exemplo, datando de 1500 d.C.
A técnica do Metal consiste na "gravação" de uma imagem sobre uma chapa de cobre. Os meios de obter a imagem sobre a chapa são muitos, e não seria exagero dizer que são quase "infinitos", pois cada artista desenvolve seu procedimento pessoal no trato com o cobre. De um modo geral, o artista faz o desenho por meio de uma ponta seca - um instrumento de metal semelhante a uma grande agulha que serve de "caneta ou lápis". A ponta seca risca a chapa, que tem a superfície polida, e esses traços formam sulcos, micro concavidades, de modo a reterem a tinta, que será transferida através de uma grande pressão, imprimindo assim, a imagem no papel.
Esta não é a única forma de trabalhar com o Metal, como dissemos antes, mas é um procedimento muito usual para os gravadores. Além de ferir a chapa de cobre com a ponta seca, obtendo o desenho, a chapa também pode receber banhos de ácido, que provocam corrosão em sua superfície, criando assim outro tipo de concavidades, e consequentemente, efeitos visuais. Desta forma o artista obtém gradações de tom e uma infinidade de texturas visuais. Consegue-se assim uma gama de tons que vai do mais claro, até o mais profundo escuro.
Os dois procedimentos, a ponta seca e os banhos de ácido, são usados em conjunto, e além destes, ainda há outros mais sofisticados, mas que exigem longas explicações, pois envolvem a descrição de operações muito complexas. A ponta seca é o instrumento mais comum, mas existem vários outros para gravar o cobre, cada qual conferindo um possibilidade diferente ao artista.
LITOGRAFIA
A Litografia surge por volta de 1797, inventada por Alois Senefelder.
Desta vez, a matriz a partir da qual se reproduzem as cópias é uma pedra, que é igualmente polida, como o cobre, e que também receberá banhos corrosivos que criarão micro sulcos para reter a tinta que será impressa no papel.
O processo de gravação na pedra litográfica se dá primeiramente através da utilização de material oleoso, com o qual se elabora a imagem. Este material pode ter várias formas diferentes.
Existem como "lápis litográficos" ( possuindo gradações distintas quanto ao seu grau de dureza, assim como os lápis de grafite de desenho - série H, os mais duros, e série B, os macios.) Também podem ser em formato de "barrinhas", como o giz de cera comum, com os quais se desenha na pedra. E há tintas à base de óleo que também gravam a pedra, usando-se o pincel, como uma espécie de nanquim. E até o contato da mão do artista pode "marcar" a imagem, fato que exige perícia na hora de desenhar, evitando manchas acidentais. O desenho feito na pedra é sempre em preto, as cores só vão surgir na hora de imprimir a imagem no papel.
Temos, portanto, em síntese, que a pedra litográfica é sensível à gordura, e que a imagem produzida, pode ser obtida através de inúmeras formas conforme os materiais acima citados. Fica claro que isto permite uma vasta diferenciação entre as técnicas de cada artista, conferindo assim, sempre efeitos muito pessoais na criação da imagem.
Além de "gravar" a pedra com "gordura", é preciso que o artista isole as áreas que ficaram "em branco", ou seja, que continuam sem desenho. Isto se faz com uma goma, "lacrando" a pedra para o processo de corrosão. Somente as áreas desenhadas sofrerão o ataque corrosivo, de modo a criar micro concavidades para a receber a tinta, as demais continuarão "em branco" e estarão sempre molhadas durante a impressão. A tinta também é oleosa, por isso só adere aonde está o desenho, nas área "em branco" sofre a ação repelente da água.
A tinta é transferida para a pedra já "processada" usando-se um rolo de borracha, semelhante ao rolo de esticar massas. Apenas uma fina camada de tinta é suficiente para imprimir a imagem no papel.
A operação final é a "passagem" da imagem para o papel usando-se uma grande prensa que esmaga o papel sobre a pedra.
XILOGRAFIA
A forma mais antiga de impressão é a utilização de um relevo que recebe a tinta, a partir do qual se transfere a imagem para outra superfície. Dentre estes processos está a Xilografia.
A Xilografia consiste numa matriz em alto relevo produzida em madeira. Esta forma de gravação foi amplamente utilizada ao longo de toda história. Grandes nomes da Arte serviram-se de seus recursos, seja em períodos longínquos, ou em nossa época.
A imagem é gravada através de goivas, formões e pontas cortantes. O artista "entalha" seu desenho na madeira, ao modo de um escultor, mas tem em mente que essa matriz não é a Obra, e sim o meio para alcançá-la. Depois disso, a matriz recebe a tinta e vai para a prensa com o papel. Há também a impressão com as costas de uma colher. Esta técnica exige grande habilidade do artista e permite a obtenção de detalhes que a prensa não consegue alcançar.
LINÓLEO
Esta técnica assemelha-se ao entalhe da Xilogravura, no entanto, ao invés de madeira, a matriz é de material sintético - placas de borracha, chamadas "linóleo".
Igualmente a "Xilo", a placa de linóleo receberá a tinta que ficará nas partes em alto relevo, e sobre pressão será transferida para o papel.
Esta técnica é mais recente do que a Xilogravura devido ao material de sua matriz, e foi muito utilizada pelos artistas modernos, como Picasso por exemplo.
SERIGRAFIA
A Serigrafia é a modalidade mais recente das técnicas apresentadas até então. Convivemos diariamente com Serigrafias sem desconfiarmos que também são usadas por artistas. Geralmente conhecemos pelo nome Silk-Screen, isto é, Estamparia.
Este meio de impressão é muito comum na utilização comercial, servindo para uma larga aplicação, seja em tecidos, plásticos, vidro, cerâmica, madeira ou metal.
Quando se trata de uma Obra de Arte no entanto, a Serigrafia se sofistica e recebe tratamento diferenciado em todo seu processo, tanto quanto nas tintas usadas, como também no número de impressões que formam a imagem, ganhando assim qualidade, mais distanciando-se da aplicação comercial em larga escala.
O processo de gravação consiste em transferir a imagem desenhada para uma "tela de nylon". O desenho pode ser feito com tinta opaca (nanquim) em material transparente (acetato ou papel vegetal), obtendo-se o "filme" que servirá para gravar a tela (matriz).
Este processo assemelha-se ao da fotografia. Em resumo, o filme desenhado é posto sobre a tela de nylon, que recebeu uma fina camada de líquido (emulsão) sensível à luz. Dentro de uma caixa escura, a tela de nylon com o desenho são expostos a luz muito forte. Passado alguns minutos a emulsão que recebeu a luz seca e adere ao nylon, e a que ficou protegida pelo desenho é retirada com água.
O resultado é uma espécie de "peneira", digamos assim, sendo que a parte desenhada esta livre para a passagem da tinta e o restante está vedado pela emulsão.
A impressão se faz através de rodos que "empurram" a tinta que é posta dentro da tela de nylon, pelos orifícios deixados em aberto que formam o desenho. A impressão é feita numa mesa na qual se fixa a tela com dobradiças, de modo a permitir que levante-se a tela (como quem abre e fecha uma porta) e coloque-se o papel sempre no mesmo lugar para receber a imagem. O número de impressões é que permite a composição total do desenho, somando as cores e formas a cada nova impressão -assim como quem pinta uma paisagem, e primeiro pinta o tudo o que é azul, depois o que é amarelo, e assim por diante, e dessa forma chega ao resultado final.
NÚMERO DE IMPRESSÃO E MATRIZES
Em geral uma gravura pode ser feita com apenas uma matriz e uma impressão, isto serve para todas as modalidades consideradas aqui. Mas a utilização de várias matrizes e várias impressões também é bastante comum, sobretudo nas Serigrafias. Desta forma, o processo descrito para a gravação da imagem numa matriz, seja no cobre, na pedra, na madeira, na borracha ou no nylon, é multiplicado pelo número de vezes que o artista precisou para obter sua imagem ideal. O mesmo ocorre com a impressão. Assim, temos gravuras que resultam de 4, 5, 8 matrizes, e que exigiram o mesmo número de impressões. Há casos de Serigrafias com até 30 impressões ou mais.
Isto torna o processo da gravura muito dispendioso, e seu produto numa Obra de grande empenho do artista e do impressor, pois estamos falando de operações sofisticadas, inteiramente manuais, que envolvem muita atenção e força, principalmente no trato com as pedras litográficas e polimento de matrizes de cobre.
E diga-se de passagem, que não citamos os cuidados com os papeis, que exigiria outro artigo de igual tamanho, além da limpeza de tudo o que esta arte envolve.
No entanto, é importante termos em mente, que seja qual for a técnica escolhida pelo artista - Metal, Litografia, Xilogravura, Linóleo ou Serigrafia - o que vale acima de tudo, é a capacidade de expressão que cada meio permite, e como isto irá de encontro às necessidades do artista.
Desse panorama da gravura, chega-se rápido a compreensão de como é uma atividade especializada, e como não pode ser comparada aos produtos fabricados pelos meios industriais. Antes de qualquer conclusão, um fato destaca-se a priori: a Obra de Arte é sempre fruto de muito empenho, dedicação, estudo e Amor à Beleza.
Assim, cada modalidade de gravura terá seu "idioma" peculiar, ainda que cada artista pronuncie seus próprios "poemas" com ele. Isto significa que as comparações não são cabíveis, pois não se trata de avaliar perícia e virtuosismo de um em detrimento de outro. Na verdade, quando falamos sobre Arte, não alcançamos jamais sua essência mirando nos aspectos técnicos. É possível, sim, que o virtuosismo de um artista nos impressione, mas isso não nos revela mais do que a superfície de seu espírito. Se desejamos mais do que isso, precisamos de silêncio e muito desprendimento de tudo aquilo que é material, e só assim a Obra se revelará plenamente em nós e cumprirá seu destino: emocionar.



### Rembrandt : 

Para Rembrandt, a gravura era muito importante. Tanto que, até o século XIX, ele era muito mais conhecido mundialmente como gravador. Rembrandt era um exemplo a ser seguido por todos os gravadores. Fez da técnica da água-forte uma forma de expressão artística maravilhosa, com a vantagem de ser reproduzida.
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 Foi um pintor e gravador holandês. É geralmente considerado um dos maiores nomes da história da arte europeia e o mais importante da história holandesa.É considerado, por alguns, como o maior pintor de todos os tempos.Suas contribuições à arte surgiram em um período denominado pelos historiadores de "Século de Ouro dos Países Baixos", na qual a influência política, a ciência, o comércio e a cultura holandesa — particularmente a pintura — atingiram seu ápice.
Rembrandt era e ainda é, muito famoso pela qualidade das suas gravuras.Produziu-as de 1626 a 1660, até quando foi obrigado a vender sua impressora e deixou de fazê-las. O único ano que não realizou nenhuma gravura foi o de 1649.Até o século XIX, Rembrandt era mais famoso como gravador do que como pintor.Isso porque Rembrandt não as considerava um tipo inferior de arte, e sim, outro tipo de se expressar, totalmente diferente da pintura.
As gravuras consistiam de uma técnica aperfeiçoada e simplificada pelo próprio pintor, por volta de 1630, onde ele gravava placas de metal com um buril e depois, com a utilização de alguns ácidos, corava estas ranhuras feitas nas placas, marcando-as. Com o auxílio de uma prensa ele transpunha esta imagem gravada na placa de metal para o papel, resultando em lindas gravuras. O nome desta técnica é **  água-forte.
Rembrandt usava das mais variadas temáticas nas suas gravuras como cenas bíblicas, mitologia, paisagens, nus, retratos e outras mais, idem às suas pinturas; embora os autorretratos sejam mais comuns neste tipo de arte. A fase onde realizou a maior quantidade de gravuras iniciou-se em 1636 e durou cerca de 20 anos.Muitas delas permanecem até hoje, algumas sendo encontradas no Museu Rembrandt, em Amsterdã. Gravuras estas que percorrem o mundo em exposições temporárias, a fim de que outros possam apreciar as obras do grande mestre.

Gravura de c.1647-1649 - REMBRANDT
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Obras do artista fonte : internet 


Água-forte é uma modalidade de gravura que é feita usando uma matriz, normalmente de ferro, zinco, cobre, alumínio ou latão.
A matriz é uma placa metálica, onde é gravado um desenho ou uma impressão fotográfica. O papel é levemente umedecido e a impressão pode ser monocromática (tradicionalmente) ou a cores.
E ++++++++ TÉCNICAS......................

**** ESFUMAÇADO
******* LUZ E SOMBRA

TÉCNICA DE ESFUMAÇADO OU SMUFATO: 
TRABALHA-SE NITIDAMENTE A LUZ E SOMBRA NO DESENHO O JOGO DO CLARO E ESCURO DE FORMA ESTÉTICA.
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ESFUMAR = É INTEGRAR NUMA MANCHA,DE MODO A CRIAR UM SOMBRA HOMOGÊNEA.O ESFUMAÇADO PODE SER OBTIDO ATRAVÉS DOS DEDOS,COM PEDAÇO DE PANO OU ALGODÃO.
UM DOS PRIMEIROS ARTISTAS A USAR A TÉCNICA DO ESFUMAÇADO FOI LEONARDO DA VINCI.



TÉCNICA DE LUZ E SOMBRA : 




A luz e sombra é a parte do acabamento mais importante

 não dá para você imaginar um objeto finalizado se este não 

tiver luz e sombra.

Com o sombreamento, a ilusão mágica 

de realidade tridimensional aparece em 

seu papel de desenho.

Se o objeto for iluminado por todos os lados 

ou se tiver sombra ou escuro por todo os 

lados, ele não aparece, ou seja, você verá 

tudo claro ou tudo escuro.

Então é necessário determinar uma fonte de 

luz para iluminar o objeto, iniciando assim a

forma do mesmo.


Com isso, é importante aprender que a 

iluminação poderá ter até 5 partes.



  1. Brilho, ou seja, a área que não será pintada, representando a área de maior concentração da luz.
  2. Meio tom
  3. Sombra
  4. A luz refletida
  5. Sombra projetada

 Veja os exemplos:

( Arquivos Pessoais - acervo )

*** TRABALHOS DE FILHOTES ( TÉCNICAS : 

ESFUMAÇADO E LUZ E SOMBRA )


Exercícios de Luz e Sombra:

Os desenhos podem ser feitos da observação de quaisquer imagens, a partir do real ou de fotografias.

EXERCÍCIO 01 – PREPARATÓRIO ESCALAS DE LUZ E SOMBRA



Abaixo outro exemplo de escala tonal com lápis de gramaturas diferente. No exemplo você vê apenas 6 quadradas, mas você pode fazer com 9 ou 10 quadrados. Mas lembre-se, tem que fazer sem repetir os tons.



*** REGISTROS DOS FILHOTES ( ALUNOS ).........











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