Arte do Carnaval - sua História e Realidade de Hoje


Playlist **












 *Marca registrada da cultura brasileira, o Carnaval é 

um somatório de manifestações artísticas de várias 

origens. Os portugueses introduziram aqui o 

chamado entrudo, festas animadas de rua em que 

as pessoas jogavam água, farinha e ovos umas nas 

outras um pouco antes da quaresma. De outros 

países europeus, como França e Itália, vieram 

pierrôs, colombinas, rei Momo - personagens que 

até hoje ajudam a embalar a folia. Os primeiros 

blocos carnavalescos, cordões e corsos surgiram no 

fim do século XIX.( click na playlist ** acima e 

escute um poquito dessa história que também é 

nossa )

***( Fonte : Internet )



O Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos 
deuses.
** O nome Carnaval é de origem incerta mas quase sempre relacionada com a possibilidade ou impossibilidade de comer carne. Supõe-se que a etimologia da palavra está ligada às expressões latinas carnem levare ou carnelevarium, que significam remover a carne, ou retirá-la. De fato, a quarta-feira de cinzas simboliza a entrada no período da longa abstinência 
quaresmal, a altura em que a carne (a abstinência do sangue), os lacticínios e os 
ovos (o costume era variável de Igreja para Igreja e entre datas, podendo interditar-
se também o azeite, o peixe, as aves e até o pão).No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.




*** Um poquito da nossa História pelas 

bandas carnavalescas.......paraenses !!!



O compositor Antonio Carlos Maranhão, o poeta João de Jesus Paes Loureiro e o maestro Waldemar Henrique abrilhantam o carro abre-alas do Império de Samba Quem São Eles, no carnaval de 1986, na avenida Doca de Souza Franco. O Quenzão trouxe o enredo “Pai D’égua” e fez um desfile inspirado diante de arquibancadas e camarotes superlotados. Belém ainda tinha um dos carnavais mais bonitos do Brasil. Bons tempos !! *** Para aqueles pois não é do meu tempinho não......
** ( Fonte : Internet)


Em 1934 surgiu a primeira Escola de Samba do Pará: o Rancho Carnavalesco "Não posso me Amofiná"

Em 1885 acontecia o primeiro desfile promovido pelo "Congresso das Sumidades Carnavalescas". Os negros escravos transformaram o batuque africano em samba, adaptaram esta música e seus instrumentos à festa. Resultou daí transformar-se o Brasil na terra que realiza o maior carnaval do mundo.
O entrudo português foi, durante os períodos colonial e monárquico, a expressão comum do carnaval brasileiro e não deixava de ser uma forma violenta de comemorar o reinado de Momo. As pessoas atiravam, uma nas outras, água, farinha, cal ou outro líquido de cheiro desagradável. A intenção era deixar o "adversário" sujo ou em condição jocosa. A violência com que eram atirados os "limões cheirosos" fez com que a polícia tomasse medidas enérgicas contra a prática do entrudo. Mesmo com a pressão oficial o entrudo não desapareceu.
Depois vieram os blocos, cujos mais famosos, segundo o historiador Anastácio Trindade Campos, eram os Fuzileiros do Amor, Ciganos da Farra, Granadeiros do Amor, Depois Eu Te Digo, Malandros do Tody, Garotos Farristas, Os Guararapes, Chegou no Fim, Mas Cadê Os Assustados e o Liberalistas de Coração, formado por simpatizantes do Partido Liberal. Também surgiram os brigues, caminhões decorados; os cordões; os corsos, desfile de automóveis cheio de amigos e parentes, que atiravam confete e serpentina e banhos de lança perfume.
Em 1934, surge a primeira escola de samba do Pará, o "Rancho Carnavalesco Não Posso Me Amofiná". Em seguida, veio o Tá Feio (1935), Escola Mista do Umarizal, Império de Samba Quem São Eles (1946), Universidade do Samba Boêmios da Campina, Maracatu do Subúrbio (1951), Imperatriz do Subúrbio, Escola de Samba Arco Íris, Escola de Samba da Pratinha, Mocidade Olariense (1975), Acadêmicos de Samba da Pedreira (1981), Grito da Liberdade, Embaixada do Samba do Império Pedreirense (1958), Escola de Samba da Matinha, Associação Recreativa e Carnavalesca Academia de Samba da Cidade de Belém (1963), Associação Carnavalesca Escola de Samba Cidade das Mangueiras (1952), Associação Carnavalesca Academia de Samba Jurunense (1989), Grêmio Cultural Jurunense Padre Teodoro, Grêmio Cultural e Carnavalesco Deixa Falar (1993).
Na década de 70 e 80 eram promovidas as batalhas de confete promovidas pelas rádios Clube do Pará, Marajoara e Liberal. As batalhas de confete aconteciam nas noites de sábado, antes do desfile promovido pela Prefeitura de Belém.
Também se tornou tradição o concurso Rainha das Rainhas do Carnaval Paraense, que envolve os principais clubes sociais de Belém, criado originalmente pelo extinto jornal Folha Norte e depois encampado pelas Organizações Rômulo Maiorana. O carnaval criou figuras, gente anônima que tem seu dia de destaque, ainda que disfarçado, como o "Dr. Passa o Pau", codinome de Benedito de Morais Santana, natural de Castanhal, que vestido de médico andava pelas ruas com sua "maletinha de primeiros socorros, na verdade, doses de bebida alcoólica para o "doente". O Rei Momo, claro, é outra dessas figuras. O mais famoso do Pará foi Mário Cuia, falecido em 1975.
O primeiro Rei Momo foi Kagib Elias Eluan, segundo professor Georgenor Franco.

 Úlha : ** No Pará temos os Carnavais de ruas muito populares na região : 

Vigia,Cametá,Curuça e São Caetano de Odivelas. 





*** Mais continuando nossa História dessa 

magnífica Manifestação Artística de Arte e 

Cultura......
( by MSc.Mello )


O Carnaval é uma grande marca da cultura brasileira.Hoje 
virou mais “marca” do que Carnaval, atraindo 
turistas,industrializando Escolas de Samba e roubando a 
pureza e a alegria natural dos velhos tempos.
Para os foliões mais jovens, a festa popular só ganhou 
tamanho e escala, exigindo mais organização 
e tecnologia. Mudou no formato, mas não na essência, já 
que o Carnaval é irreverência e imersão nos sons e 
nas danças brasileiras que escapam dos salões para 
ganhar as ruas.Brincar Carnaval, ontem e hoje, ainda é 
deixar-se levar pelas cores, pelo ritmo, pela alegria. É vestir-
se de forma bizarra, e gaiata; é mascarar-se para 
surpreender e provocar risos, é dançar e pular no asfalto, 
acompanhando Blocos, Trios Elétricos, carros de som que 
dão o tom da animação.Mas, para quem prefere assistir a 
pular o Carnaval, hoje, é muito mais fácil. Nem é preciso se 
deslocar. A tevê traz as notícias e o desfile das Escolas de 
Samba para dentro de casa. 
Pode-se estar veraneando e, ao mesmo tempo, torcendo 
pela Escola do coração.
( by MSc Mello )
CARNAVAL PELO 
BRASIL...............................


Pernambuco - Recife : FREVO 


Frevo, estão registrados lugares, épocas e a fala dos 

grupos sociais, inclusive a própria origem da palavra 

Frevo. Existem ainda as técnicas artesanais 

tradicionais de fabricação do estandarte, do flabelo e 

dos bonecos gigantes. Todos pertencentes ao 

sistema de manifestações que compõe o universo do 

Frevo.





O Frevo é uma forma de expressão musical, coreográfica e 

poética que surgiu no final do século XIX no Carnaval de 

Pernambuco. Representa uma das mais ricas manifestações 

artísticas da cultura brasileira e um símbolo da inventividade do 

povo brasileiro. Ocorre principalmente durante a celebração do 

carnaval. É composto pela dança do Frevo, chamada de 

Passo, e pela musicalidade singular das orquestras de metais 

orquestras de pau e corda. 








A origem do Frevo está associada à ocupação dos espaços 

públicos de Recife e Olinda e das relações sociais criadas 


nesses locais pelas bandas militares e suas rivalidades, 


escravos recém-libertos e a capoeira, a nova classe operária e 


sua inserção nos espaços urbanos.


Em 2007, o Frevo foi reconhecido como Patrimônio Cultural do 

Brasil e inscrito no Livro de Registro das Formas de 

Expressão do IPHAN. No ano de 2012, o Frevo: expressão artística do Carnaval de 

Recife foi inscrito na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da 

Humanidade da UNESCO.







( fonte : Internet ) 



Com o objetivo de reviver antigos 

carnavais de rua, ajudando a manter a 

tradição e contrabalançando 

predomínio dos bailes 

carnavalescos dos 

clubes sociais do Recife, um grupo de 

amigos, liderados pelo empresário 

Enéas Freire, resolveu criar, em 

dezembro de 1977, o Clube de 

Máscaras O Galo da Madrugada. O nome 

surgiu porque O Galo deveria sair no sábado de Carnaval, de 

madrugada, antes da abertura do comércio no centro da cidade.


Seu primeiro desfile ocorreu no sábado, dia 23 de janeiro de 1978, às 

5h da manhã, saindo da sua sede na Rua Padre Floriano, 43, no bairro 

de São José. Reunindo 75 foliões fantasiados de alma, o Galo desfilou 

pelas ruas dos bairros de São José e Santo Antônio, no centro do 

Recife. 







SALVADOR - BAHIA 



É um dos mais tradicionais e animados do país. Uma 

multidão de foliões saem as ruas nos seis dias de 

festa, marcada por muita alegria. O carnaval ocorre 

nas ruas da cidade, ocupando uma área urbana de 

cerca de 25 quilômetros. É também uma grande 

manifestação popular e cultural, pois reúne uma 

grande diversidade de estilos, manifestações 

artísticas e ritmos musicais.O carnaval de Salvador é 

organizado em três circuitos: Osmar (Avenida), 

Batatinha (região do centro histórico) e Dodô (Barra-

Ondina). Há também o desfile dos blocos afros e 

afoxés. A animação conta também com a 

participação de blocos de trio, de samba, 

alternativos, de índios e infantis. A axé music 

também se faz presente e garante a animação em 

todos os dias da festa.


A origem do carnaval baiano é a mesma de todos os carnavais comemorados nas áreas urbanas brasileiras no início do século 20. Blocos, cordões e sociedades carnavalescas existiam em todo o estado. As manifestações mais populares eram concentradas na Baixa do Sapateiro, onde a grande diversão era fazer brincadeiras muito próximas as do entrudo. É na década de 50 que o carnaval baiano começa a tomar a forma que conhecemos hoje - com foliões se divertindo atrás de carros de som, que posteriormente, seriam batizados de trios elétricos.No início da década de 1990, o carnaval de Salvador passa a ser profissionalmente comercializado e atrai dezenas de patrocinadores, sem necessitar tanto do aporte da Prefeitura de Salvador. A partir de então, novos ritmos passaram a fazer parte da festa, como o pagode e a música afro.Para organizar o público de cada bloco carnavalesco e tornar os trios economicamente rentáveis foram criados os abadás, camisas identificadas com os nomes e cores de cada bloco, que dão direito aos foliões brincar dentro das cordas.Trio elétrico é o nome pelo qual é chamado o caminhão adaptado com aparelhos de sonorização com estrutura para shows de aproximadamente sete horas. O carro que deu origem ao que chamamos de trio elétrico hoje foi criado pelos amigos Adolfo Antônio do Nascimento (Dodô) e Osmar Alvares Macedo (Osmar), no ano de 1950.




Há 227 "entidades" (afoxés, blocos, trios elétricos, orquestras, grupos de percussão) cadastradas.A folia é distribuída em 3 circuitos principais: Osmar (Campo Grande - Avenida), Dodô (Barra - Ondina) e Batatinha (Centro Histórico).Fundado em 1963, o bloco "Coruja" é um dos mais antigos da Bahia. Apesar de até 1996 não ter sido permitida a participação de mulheres, desde 2002 ele é comandado por Ivete Sangalo. "Ilê Ayê", atuante desde 1974, foi o primeiro bloco afro de Salvador. Sua equipe desenvolve projetos sociais e culturais durante o ano inteiro.
 São 25 quilômetros de ruas e praças bloqueadas para os festejos. Um dia antes do início oficial da folia, o Rei Momo recebe as chaves da cidade e desfila em carro aberto ao lado de suas rainhas e princesas. No centro histórico, no Terreiro de Jesus e na Praça da Sé, a festa é afro. Olodum, Ilê Ayê e Filhos de Gandhy são alguns dos blocos que reúnem seus foliões em local e reduto próprios. Na quarta-feira de cinzas, todos se encontram na praça Castro Alves. No século XIX, quando ainda não existia a música carnavalesca, o Carnaval baiano era embalado por trechinhos de óperas.O Olodum foi o primeiro bloco afro a desfilar num trio elétrico. Moradores do centro histórico de Salvador criaram o bloco em 1979. O Olodum ganhou fama internacional em 1990, quando o cantor norte-americano Paul Simon foi ao Pelourinho gravar a canção "The Obvius Child", do CD "The Rhythm of The Saints".Antonio Luís de Souza, conhecido como Neguinho do Samba, foi o fundador do Olodum. Depois de algumas divergências com a cúpula do bloco, ele saiu e fundou a Didá, um bloco só para mulheres. O belo sobrado do Pelourinho onde funciona a Didá foi doado pelo músico americano Paul Simon.O famoso grupo musical AraKetu nasceu como bloco carnavalesco, em 1981, em Periperi, subúrbio de Salvador. Assim como os grandes blocos (Olodum, Filhos de Gandhi e Ilê Ayê), ele surgiu sob a inspiração do candomblé. Em iorubá, Ara Ketu significa "povo de Ketu". Foi Ketu, localizada na Nigéria, a nação que mandou para a Bahia o maior número de escravos.




RIO .....TERRA DO CARNAVAL 


.......PATRIMÔNIO brasileiro !!!!!








Carnaval do Rio de Janeiro é considerado o maior carnaval do mundo, homologado pelo Livro dos Recordes. Constitui-se de uma manifestação cultural e festa popular mundialmente famosa e uma celebração constituída por diferentes tipos de manifestações, como desfiles de escola de samba, bailes de carnaval e os blocos e bandas de rua. Também se caracteriza pela irreverência, pelos nomes de duplo sentido (especialmente dos blocos) e pela diversidade.
Atualmente, o carnaval de rua da cidade é cerca de cinco vezes maior que os festejos realizados pelas escolas de samba e apresenta-se como um evento multifacetado, possuindo: blocos dos mais variados ritmos, como samba, marchinhas, ritmos nordestinos, entre outros; e blocos temáticos que tocam de Mamonas Assassinas a Beatles.
O carnaval carioca pode ser considerado um evento cultural de alto prestígio, já tendo sido eleito, pelos internautas do site estrangeiro Fun Party, como a melhor festa do mundo. É citado, constantemente, como o carnaval mais famoso que existe.



Em 2015, época dos 450 anos da cidade, o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) passou a reconhecer as marchinhas de carnaval como patrimônio imaterial Rio de Janeiro, por considerá-las uma manifestação tipicamente carioca e um gênero musical que se popularizou por todo o país, contribuindo para o legado de diversos artistas e ajudando a construir a identidade carnavalesca carioca e nacional.
Pelo Guinness Book (o Livro dos Records), em 2004, o Carnaval do Rio ficou sendo o maior carnaval do mundo, com aproximadamente 2 milhões de pessoas por dia e um número de 400 mil visitantes estrangeiros. 
Um dos mais emblemáticos e, provavelmente, o mais polêmico carnavalesco brasileiro, foi dono de uma trajetória que se iniciou quando seu nome artístico ainda se escrevia com “z”. Estreiou no carnaval carioca na década de 60, no Salgueiro, onde conquistou dois títulos e, entre tantas polêmicas posteriores, marcou o carnaval especialmente com sua passagem, em 2001, pela Acadêmicos do Grande Rio, onde fora mostrado algo jamais visto no Carnaval: o americano Eric Scott levanta vôo em plena avenida, numa ousadia impactante que maravilhava os espectadores. Com tecnologia importada da NASA, o fato ficou marcado na história do carnaval. Joãosinho arrebatou, ao todo, 11 títulos do carnaval carioca.Paulo Barros, até então desconhecido do público, surge para o carnaval nos anos 2000, trazendo os impactantes "carros vivos" (alegorias formadas por pessoas executando coreografias) e torna-se famoso com os surpreendentes desfiles da Unidos da Tijuca. Após anos conseguindo apenas o vice-campeonato, o carnavalesco, enfim, é campeão com o enredo “É segredo”, da escola Tijucana. A comissão de frente, que trocava de roupa na Sapucaí, fora o grande destaque do carnaval campeão do ano de 2010. Desde então, Paulo Barros assume o posto de carnavalesco-sensação dos desfile.



 ##  Falando em Marchinhas !!!!


Em 2015, época dos 450 anos da cidade, o Instituto Rio 

Patrimônio da Humanidade (IRPH) passou a reconhecer 

as marchinhas de carnaval como patrimônio imaterial 

Rio de Janeiro, por considerá-las uma manifestação 

tipicamente carioca e um gênero musical que se 

popularizou por todo o país, contribuindo para o legado 

de diversos artistas e ajudando a construir a identidade 

carnavalesca carioca e nacional.

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A marchinha destinada expressamente ao carnaval brasileiro passou a ser produzida com regularidade no Rio de Janeiro, a partir de composições de 1920 
como Pois não de Eduardo Souto e João da Praia , Ai amor de Freire Júnior e Ó pé de anjo de Sinhô e atingiu apogeu com intérpretes como Carmen 
Miranda, Emilinha Borba, Almirante, Mário Reis, Dalva de Oliveira, Silvio Caldas, Jorge Veiga e Blecaute, que interpretavam, ao longo dos meados do século XX, as 
composições de João de Barro, o Braguinha e Alberto Ribeiro, Noel Rosa, Ary Barroso e Lamartine Babo. O último grande compositor de marchinha foi João 
Roberto Kelly.As marchinhas de carnaval tiveram seu auge nos anos 30, 40 e 50. Depois delas, muito foi produzido, pouco aproveitado. Dos anos 60 em diante, 
as marchinhas começaram a perder espaço para os sambas-enredo. As escolas de samba, agremiações de grandes sambistas, começavam a ditar quais eram 
os sucessos. Alguns compositores, como Chico Buarque, se arriscaram a escrever as suas marchinhas. Caetano Veloso também se arriscou, mas flertou com outro gênero, o frevo, que anima em Pernambuco, tal qual as marchinhas no Rio de Janeiro, festa de carnaval. Mas ficou nisso.Nos anos 80 algumas regravações chegaram a fazer sucesso, como Balancê, de João de Barro e Alberto 
Ribeiro – talvez a maior dupla de compositores de marchinhas - lançada por Gal Costa em 1980 e Sassaricando, de Luís Antônio, Jota Júnior e Oldemar 
Magalhães, gravada por Rita Lee para a trilha sonora da novela de mesmo nome; mas era muito pouco para um País que somente em 1952 produziu cerca de 400 
músicas de carnaval, a maioria delas marchinhas alegres e divertidas.

** As top : Marchinhas

  • Allah-La Ô de Haroldo Lobo e Nássara
  • Apareceu a Margarida
  • A Pipa do Vovô de Manoel Ferreira e Ruth Amaral
  • As Pastorinhas
  • As águas vão rolar
  • Atrás do trio elétrico
  • Aurora de Mário Lago em parceria com Roberto Roberti
  • Bandeira branca
Úlha : Carmen Miranda, a mais popular cantora de marchinhas de carnaval.


UM POQUITO DO PASSADO DO CARNAVAL ..........VEM 

COMIGO !!!!


......E +++++++ HISTÓRIA PARA CONTAR......


Sua história remonta do período da Independência do Brasil, quando elite carioca decidiu se afastar do passado lusitano e incrementar a aproximação com as novas potências capitalistas. A cidade e a cultura parisienses passariam, portanto, a ser os parâmetros a guiar as modas e modos a serem importados.
No Brasil, no final do século XIX, apareceram os 1os blocos carnavalescos, cordões e os famosos “corsos” que se tornaram populares no começo do século XX. As pessoas  fantasiavam-se, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. A origem dos carros alegóricos, típicos das “escolas de samba” atuais, provavelmente venha daí.   
Ainda no século XX, o Carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval ainda mais animado.
Com o passar do tempo, eventos com maior organização e espaços reservados à sua prática foram surgindo.
A primeira ESCOLA DE SAMBA, no Rio de Janeiro, chamava-se “Deixa Falar”. Foi criada pelo sambista carioca Ismael Silva. Anos mais tarde, a “Deixa Falar” transformou-se na escola de samba  “Estácio de Sá”. A partir daí, o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Surgem novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba é mais bonita e mais animada.



 *** O carnaval da capital francesa foi um dos elementos de influência, fazendo com que a folia do Rio de Janeiro rapidamente apresente bailes mascarados aos moldes parisienses.
**** O Rio de Janeiro é a cidade que, podemos dizer, tem mais tradição quando o assunto é blocos de rua. Desde meados do século 19, as pessoas saiam às ruas na cidade maravilhosa para se divertir e pular o carnaval.
Característica marcante do carnaval de rua do Rio, os nomes engraçados e de duplo sentido chamam atenção, como é o caso dos blocos: Enxota Que Eu Vou;  Xupa Mas Não Baba; Rola Preguiçosa Tarda Mas Não Falha; Senta Que Eu Empurro; Pinta Mas Não Borra;
*** A diversidade do carnaval de rua carioca vai além da variedade de ritmos e temas, englobando, também, desfiles de blocos formados por estrangeiros, como foi o caso do bloco britânico Carnaval Transatlântico, que estreou em 2014, e do bloco francês Ulalá Balancê, surgido no ano de 2013.
No ano de 1918, surge o famoso Cordão da Bola Preta, que, segundo muitos afirmam, nunca foi um "cordão" propriamente dito, mas um bloco cuja finalidade e missão contida em seus estatutos era revigorar e reviver as tradições dos antigos "cordões" que haviam desaparecido.
O bloco tem em sua marcha, a "Marcha do Cordão da Bola Preta", uma das mais famosas e emblemáticas músicas do carnaval brasileiro, eternizada pelos versos "Quem não chora, não mama".

No final do século XIX, o carnaval perdeu força na Europa, mantendo-se em alguns países das Américas, como nos EUA, Uruguai, Argentina e, principalmente, no Brasil. Era uma época em que as festas carnavalescas eram encerradas à meia noite de terça-feira. Mas cidadãos interessados no prolongamento da folia foram até o bispo de Milão, Dom Carlos Borromeu, o Corajoso, que concedeu o adiamento até às seis horas da quarta-feira de cinzas. Por causa do feito, aqueles homens ficaram conhecidos como "embaixadores do carnaval".

No Brasil, os primeiros carnavais eram uma reprodução do entrudo português. Logo viria a serpentina francesa e o confete. Segundo os historiadores, o primeiro carnaval foi promovido no ano de 1641. O governador Correia de Sá e Benevides realizou, a partir do domingo de Páscoa daquele ano (31 de março) uma série de festas em júbilo pela ascensão de D. João IV ao trono, restaurando a monarquia portuguesa.



VAMOS FIXAR 

ESSE ASSUNTO 

ENTÃO....... 




Apesar de o Carnaval ser considerado uma típica festa 

brasileira, as pesquisas mostram-nos que, desde a 

Antiguidade Clássica até hoje, os festejos de Carnaval, de 

diferentes formas, passaram por muitas transformações e  

fizeram-se  presentes em várias culturas do mundo.

O Carnaval é originário da Roma Antiga, marcando um 

período de festividades que aconteciam entre o dia de Reis e 

quarta-feira anterior à Quaresma. A festa equivalente ao 

Carnaval, em Roma, era chamada de Saturnália. Nela, um 

“carro naval” percorria as ruas da cidade, enquanto pessoas 

vestidas com máscaras realizavam jogos e brincadeiras.

Segundo outra corrente, o termo “carnaval” representa o 

adeus à carne” ou “a carne nada vale” e, por isso mesmo, 

traz, em sua significação, a celebração dos prazeres terrenos.

Em outras pesquisas, alguns especialistas tentam relacionar 

as festas carnavalescas com rituais de adoração aos deuses 

egípcios Ísis e Osíris.

Mesmo com a resistência de algumas alas conservadoras, o 

Carnaval passou a ser celebrado regularmente.

Em 1901, quando a Igreja oficializou a data da Quaresma, ele 

começou a ser comemorado como uma antítese ao 

comportamento reservado e à reflexão espiritual que 

marcam a data católica.

Durante a Idade Moderna, os bailes de máscaras, as 

fantasias e os carros alegóricos foram incorporados à festa.

No Brasil, no final do século XIX, apareceram os 1os blocos 

carnavalescos, cordões e os famosos “corsos” que se 

tornaram populares no começo do século XX. As pessoas  

fantasiavam-se, decoravam seus carros e, em grupos, 

desfilavam pelas ruas das cidades. A origem dos carros 

alegóricos, típicos das “escolas de samba” atuais, 

provavelmente venha daí.   

Ainda no século XX, o Carnaval foi crescendo e tornando-se 

cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu 

com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas 

deixavam o carnaval ainda mais animado.

Com o passar do tempo, eventos com maior organização e 

espaços reservados à sua prática foram surgindo.

A primeira ESCOLA DE SAMBA, no Rio de Janeiro, 

chamava-se “Deixa Falar”. Foi criada pelo sambista carioca 

Ismael Silva. Anos mais tarde, a “Deixa Falar” transformou-

se na escola de samba  “Estácio de Sá”. A partir daí, o 

carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Surgem 

novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. 

Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os 

primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba é 

mais bonita e mais animada.

O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região 

Nordeste  do Brasil. Em cidades como Recife e Olinda, as 

pessoas saem às ruas durante o Carnaval em ritmo do frevo e 

do maracatu.Os desfiles de bonecos gigantes, em Recife, são 

uma das principais atrações dessa cidade durante esse 

festejo.

Na cidade de Salvador, existem os trios elétricos, embalados 

por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da 

região. Na cidade destacam-se, também, os blocos negros 

como o OLODUM e o ILEYAÊ, além dos BLOCOS DE RUA 

do AFOXÉ  FILHOS de GANDHI.

Atualmente, o prestígio alcançado pelos desfiles de carnaval, 

principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, e a 

disseminação das “micaretas”  trouxeram novas 

transformações.

As Marchinhas, sambas e outros gêneros musicais também foram 

incorporados à maior manifestação cultural do Brasil.

Apesar dessas mudanças, esses quatro dias do 

calendário são aguardados com muita expectativa, 

seja pela diversão ou pelo descanso.

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É com essa fórmula, recheada de uma estética musical, coreográfica e dramática magnífica, que o Carnaval brasileiro consegue passar a ilusão de comunhão e integração sobre a base de uma desigualdade social e racial explícita e que é constitutiva do evento. Sonhar com um mundo integrado não é prerrogativa apenas das comunidades que fazem as festas carnavalescas, visto que o carnaval já existe tanto para o turista quanto para os participantes locais. 

Racismo e arte grandiosa, desigualdade e gozo intenso, exibicionismo e integração comunitária, consumismo histérico e dádiva total. Quem sabe os dilemas humanos colocados pelo nosso carnaval são dilemas gerais de um mundo que ainda não foi capaz de superar injustiças atrozes e que ao mesmo tempo ainda sonha com a integração da humanidade através da alegria e do prazer.

                                                                                                                                 ( by MSc )

“Quem não gosta de samba, bom sujeito 

não é, é ruim da cabeça ou doente do pé”, 

esse é um trecho da famosíssima música 

de Dorival Caymmi, o Samba da minha 

Terra. *******************





E assim terminamos mais um assunto e ai fixou /!!!!!?????




Respeite o Direito Autoral deste Blog e das fontes referenciadas   !!!!! 


by MSc Mello ( Drik@rt)



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